e da incapacidade dos observadores internacionais entrar em contato com a população sarauí detida em Tindouf, por mais de 40 anos, cujo índice de pobreza é extremamente alto, impedindo a liberdade e desrespeitando os direitos básicos, além do aumento do desespero, transformando esses campos num terreno fértil para o extremismo.

O experto Indelikato confirmou que a proliferação desses grupos jihadistas, recrutando jovens dos campos de Tindouf "constitui uma ameaça real, conforme os relatórios dos observadores internacionais, que não apenas em nível local, mas também através o norte da África e o sul da Europa como um todo".

A este respeito, tratando dos perigos que representam os grupos terroristas espalhados por toda a costa, a exemplo do massacre cometido pelos jihadistas, 21 de março,  matando 137 pessoas nas aldeias do Níger na fronteira com o Mali.

Ressaltando que "tal região frágil e completamente instável  do Saara e Sahel torna-se ameaça devido a crescente atividade terrorista dos grupos separatistas, bem como da milícias e jihadistas, alimentando a ambição de estabelecer um verdadeiro estado islâmico na região".

Nesse contexto, o experto alerta sobre a proliferação de organizações criminosas especializadas no tráfico de drogas, de sequestros, de tráfico de pessoas e de apropriação indébita de ajuda humanitária nesta região,  caracterizada por difíceis condições climáticas, além da pobreza,  da corrupção e insegurança.

Em novembro passado, o especialista italiano apresentou um videoclipe onde trata das preocupações, que representa o caso do Khatri Allouh, da "Polisário", incitando a multidão com tom e frases semelhantes à retórica usada pelos jihadistas, visando aderir ao seu campo os civis no Marrocos.

Lembrando que um dos terroristas mais perigosos da região do Sahel, Adnan Abu Walid al-Sahrawi, membro do grupo armado "Polisario" e líder da organização terrorista do Estado Islâmico no Grande Saara, nascido em Tindouf nos campos "Polisario".

A este respeito, o experto italiano destacou que o convite de Marrocos a Argélia, apoiante e financiado da “Polisário”, para se sentar à mesa do diálogo sobre o litígio do Sahara, tornando o Marrocos o vencedor num contexto marcado pelos desafios de segurança da região do Sahel.

Frisando ainda que o “Marrocos, único país estável na região contra muitas revoltas vivis,   revoluções e guerras civis, cujo Marrocos tem lançado durante muitos anos uma estratégia integrada no contexto da guerra global contra o terrorismo regional e internacional,  e diante dos fatores do extremismo e  terrorismo, através de uma estratégia nacional baseada sobre três pilares: 

Uma abordagem preventiva e Proativa, 

Uma elaboração de vários projetos de desenvolvimento nacional 

Uma reestruturação do campo religioso.

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