O autor deste artigo de análise, o universitário e politólogo argentino, Adalberto Carlos Agozino enfatiza que esta tomada de consciência parece clara, particularmente na África, onde a diplomacia marroquina, sob a liderança de sua majestade o Rei Mohammed VI, conseguiu obter o apoio de vários países em relação á questão do Saara marroquino.
Neste contexto, o Jornal Total News citou a recente decisão da Zâmbia que retirou o seu reconhecimento da "rasd" e rompeu seus laços com essa entidade fantasma, adotando assim "uma política realista e uma posição neutra sobre a questão do Saara marroquino".
E o autor do livro "Geopolítica do Saara e do Sahel" sublinhou que a decisão da Zâmbia se agrega a uma série de países africanos que retiraram o reconhecimento da entidade fantasma da Polisário, obtando" para prosseguir uma política justa e mais realista sobre o Saara marroquino".
O especialista também apoia que a realidade fica alto de qualquer coisa, a exemplo dos países do mundo conscientes de que o Polisário e seu mentor Argélia não têm nada a oferecer se não um discurso ideológico obsoleto, uma vez que Marrocos se considera como um dos países mais estáveis da região, um país cuja economia em constante crescimento, graças a sua capacidade de atrair investimentos não só da Europa mas também de parceiros não tradicionais, como a China, a Índia e a Rússia.
Na mesma ordem de idéias, o jornal Total News ressaltou que o Marrocos sempre nao pará de oferecer uma cooperação solidária capaz de alcançar o desenvolvimento e a prosperidade em muitos países africanos.
Referindo-se ao retorno de Marrocos à União Africana em janeiro de 2017, o universitário argentino tratou sobre a idéia de designar o rei Mohammed VI como o "líder da União Africana em matéria de migração" e da apresentação de Marrocos na 30ª Cúpula da União Africana, realizada em janeiro passado, tratando de um "Plano de Ação Africana para as Migrações", tendo "recebido o apoio imediato dos líderes africanos, refletindo assim, de acordo com Sr Agozino, " considerado como o líder marroquino a nível da África".
Por outro lado, o professor da Universidade de "John F. Kennedy" de Buenos Aires, anotou que a diplomacia ativa do Reino não ignorou a América Latina e trabalhou para a retomada de relações diplomáticas com a Cuba , soblinhando, a este respeito, a importância de estabelecer relações diretas entre Rabat e Havana e promover a cooperação econômica entre os dois países.
O escritor também advertiu que o forte isolamento da Polisário poderia levá-la a adotar posições "mais radicais", o fato que não retardar que muitos países a ter uma idéia bem clara do problema do Saara, que durou mais de quatro décadas.
-Atualidade sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-.