Muitas personalidades políticas de todo o mundo participaram deste evento, que pretende fazer da cidade que o abriga, Dakhla um laboratório de reflexão para o desenvolvimento do continente africano.
Eis a seguir, uma seleção de palavras de algumas personalidades:
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy
"O que Marrocos está realizando é bastante único, se olhamos nos últimos 15 anos, quando o mundo árabe-muçulmano não foi poupado e o Mediterrâneo devastado, pergunto quais dos países que foram gabados disso?, ao longo dos últimos 15 anos tem mantido a estabilidade, a abertura, o progresso e a modernidade com as dificuldades, as crises, os desafios e as falhas, o que explica a estabilidade marroquina dos últimos anos "
Para o ex-presidente francês, o Marrocos é um modelo nesse sentido. E para lembrar que "em plena primavera árabe, o rei mudou a constituição". Uma decisão que, segundo ele, "exige muita coragem".
Durante uma sessão de perguntas e respostas, muito acompanhado ele insistiu sobre os laços de amizade com Marrocos. "A amizade não é palavras ou discurso, mas factos, e minha presença aqui é um facto", declarou o ex-presidente francês, cuja presença das províncias do sul como símbolo. Ele sublinhou ainda durante o seu discurso que "o fracasso da África será o drama da Europa e o seu sucesso será a sobrevivência da Europa".
O Ex-Presidente da Zâmbia Rupiah Banda
"Muito felizes com o retorno de Marrocos à sua família africana depois de anos em que não conseguiu desempenhar plenamente o seu papel de unidade, de paz e dde esenvolvimento da África".
O Presidente de Vanuatu, Baldwin Lonsdale
O Marrocos é na "vanguarda do desenvolvimento da África". O líder do Estado Vanuatu saudou as diferentes acções e iniciativas empreendidas pelo Marrocos para o desenvolvimento e o bem-estar da África e dos africanos, anotando que " o Marrocos traz muito apoio" ao continente.
O Presidente do Parlamento da CEDEAO, Moustapha Cissé Lo
O Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reconhece " todas as acções e as iniciativas que Sua Majestade o Rei Mohammed VI que não cessa em prol dos povos da África.
"O rei Mohammed VI tem sempre empenhado em prol do desenvolvimento da África subsaariana e dos estados da CEDEAO em particular".
O Sr. Cissé Lo, neste contexto, expressou o "apoio" da CEDEAO para todas as iniciativas reais em favor da África e dos povos africanos, anotando que o pedido de adesão do Reino à CEDEAO é a "prova concreta de viver junto com os nossos irmãos e irmãs desta parte do continente e sobretudo compartilhar um destino comum". A Iniciativa Real para a adesão à CEDEAO tem por objetivo fortalecer a integração dentro deste grupo regional.
A presidente da Fundação Anna Lindh e ex-ministro francês Elisabeth Guigou
No que diz respeito à questão do Saara, a Sra. Guigou expressou o seu apoio pessoal e da França em relação a posição de Marrocos sobre a integridade territorial.
"O plano proposto por Marrocos para as Nações Unidas deve ser realmente uma base para uma solução pacífica desse conflito que, infelizmente, tem durado muito, afectando o desenvolvimento econômico da região".
As províncias do sul de Marrocos conheceram um desenvolvimento econômico significativo nos últimos anos, anotou ela.
O Presidente do Senado da República Federal da Nigéria, Sr. Abubakar Bukola Saraki
As acções empreendidas por Sua Majestade o Rei Mohammed VI na África são "admiráveis". "A África demonstrou sua disposição e capacidade de construir relações e parcerias de cooperação mais amplas, não apenas no continente, mas em todas as regiões do Sul global", explicou ele. martelando que "não podemos formar parcerias sólidas com outras partes do mundo, que seja do Norte ou Sul, a menos que forjemos fortes parcerias entre nós".
O Reverendo Americano, Jesse Jackson
Marrocos é um "farol" na África para o fortalecimento dos valores de cooperação e solidariedade, e os países do continente são chamados a se inspirar no Reino para fortalecer a cooperação Sul-Sul.
O Reverendo Americano, enfatizou que o Marrocos é o segundo maior investidor em África e o sexto maior do mundo com investimentos da ordem de 4,5 bilhões de dolares $ US .
Acrescentando que 62,9% dos investimentos marroquinos no exterior foram destinados aos países subsaarianos, sobretudo para a região do oeste Áfricano, onde o Reino é o primeiro investidor, sendo que o Marrocos acumulou uma vasta experiência em formação dos jovens africanos , recebendo anualmente em suas universidades e nos centros acadêmicos cerca de 7.000 estudantes, principalmente da África subsaariana, além da formação profissional para estudantes africanos em áreas prioritárias relacionadas com o desenvolvimento humano.
O Rei de Zulu, Goodwill Zwelithini
"Devemos trabalhar juntos para proporcionar um futuro melhor para as novas gerações africanas", Rabat e Pretória, chamadas para fortalecer suas trocas em diferentes domínos de grande importäncia, na educação, na agricultura e na indústria. "tendo em vista enfrentar os desafios, e a África necessita de esforços de suas grandes nações". "Devo felicitar a UA pelo retorno de Marrocos, como importante membro da família africana".
O ex-presidente do Haiti, Michel Martelly
"A cooperação Sul-Sul é necessária para o desenvolvimento da amizade entre os povos, e África e os países do Sul devem estar envolvidos nas decisões que os dizem respeito: a boa governança, a paz mundial e o desenvolvimento sustentável".
O Vice-Presidente da República, União Maynamar, Myint Swe
"Todos nós temos um objetivo comum: viver em um mundo melhor, em paz, próspero e em segurança, o caminho que leva ao desenvolvimento sustentável é certamente o melhor para construir o mundo que pretendemos".
Njapau, ex-ministra do Interior da Zâmbia
"A África tem que decidir por si só, o Fórum Crans Montana é um passo decisivo nessa direção". Mas isso não é suficiente, também precisamos de regras e precisamos de acções. Hoje todos reunidos neste Fórum para que isso aconteça. "
O Ministro de Estado belgo, Herman de Croo
"A imigração pode permitir o estabelecimento de um círculo virtuoso por via de transferência de habilidades, notadamente no campo da saúde. Podendo permitir a entrada temporária de pessoas que desejam se formar para que eles possam beneficiar seus países "
O Ministro de Negócios Estrangeiros de Sainta Kitts e Nevis, Mark A. Brantley
"A questão da energia deve ser abordada à luz das mudanças climáticas. Com o aquecimento global, teremos mais vento e sol. As tecnologias eólicas, solares e térmicas são, portanto, oportunidades muito interessantes para o nosso país".
O Ex-Ministro dos Assuntos Sociais e da Saúde, França, Marisol Touraine
"As mulheres africanas têm um papel importante a desempenhar em questões de saúde, elas são as primeiras vítimas em relação á saúde pública, razão pela qual elas precisam ser formadas como em primeiros socorros, bem como a importância de hidratação e reflexo da vacinação ".
Scrumer General CGLU África, Jean Pierre Elong Mbassi
"Amanhã, em 2050, haverá 1 bilhão de 200 milhões de habitantes urbanos em África. A velocidade pela qual se faz a urbanização no continente é sem precedentes na história. O exemplo de Lagos 500000 habitantes suplementares por ano. Na história, poucas pessoas vão poder gerir isso.
O Diretor Africa Women's Leadership, programa, Africa do Sus, Pearl Kupe
"Nós não precisamos apenas encontrar uma solução, temos que ser a solução, temos que parar de esperar certas coisas, se não podemos acceder ao financiamento, então encontrem um banco para mulheres. Devemos paassar de palavra para acção ".
O Ministro da Agricultura e Pescas, Sudão do Sul, James Jenga Duku
"Nossos recursos são subutilizados porque as pessoas ainda usam métodos tradicionais, teremos muitas oportunidades industriais, se construíssemos pontes entre as comunidades locais e a comunidade internacional para aprender as melhores práticas e desenvolver nossas exportações e investimentos".
Royal Bafokeng, África do Sul, Alteza Real Tirelo Molotlegi
"Precisamos de criar as condições que permitem definir o advento da igualdade de gênero, precisamos de educar os jovens para que eles possam ser defensores os mais ardentes dos direitos das mulheres".
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