sábado, 20 de Abril de 2024  
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A revelação do conluio entre os separatistas da Frente Polisário e Hezbollah é revelatória de um "expansionismo tóxico" do Irã, escriveu Quinta-feira o Diário americano de grande circulação, The Hill, chamando a comunidade internacional a adotar uma postura de extrema vigilância. "O Irã é o único país; cujo expansionismo envolve um eixo fundador de sua constituição. Este país mantém grupos terroristas e milícias completamente afins, para com um série de países do seu ambiente imediato e fora ", sublinhou a publicação, em uma análise assinada por Ahmed Charaï, editor e membro de muitos Think tanks americanos, sob o título: "Uma nova aliança contra o Irã".




The Hill recorda, nesse contexto, que o Marrocos decidiu recentemente romper as relações com o Irã por causa da " conivência prova" e do apoio militar de seu aliado ao movimento Hezbollah para a Polisário, apontando do dedo, nesse sentido, as ligações entre o regime iraniano e os grupos terroristas de todos os tipos.

"Para os marroquinos, prossegue a análise, o Irã é considerado como um país que se encontra a muitos milhares de quilômetros de distância. Mas para o regime iraniano, o Marrocos faz parte de um grupo geográfico do Oriente Médio para o norte da África, atravesando o continente africano, onde o Teerã alimenta o desejo de espalhar seu radicalismo e sua influência nefasta.

E de enfatizar que "enquanto a Sua Majestade o Rei Mohammed VI, descendente do Profeta, defende os objetivos de um programa massivo de espalhar um islã de junto equilíbrio, de tolerância e de diversidade, através de uma estratégia multidimensional de formação de imames marroquinos e em muitos outros países ", o Irã" procura, ao contrário, disseminar a doutrinação tóxica em todo o mundo muçulmano ".

Recorda-se, neste contexto, que os Estados Unidos haviam criticado "a natureza desestabilizadora das atividades do Irã, incluindo o apoio deste país ao Hezbollah e aos outros grupos terroristas", em uma recente reação dirigida ao MAP-Washington, conforme a decisão de Rabat de cortar as relações com Teerã.

"Os Estados Unidos expressaram a preocupação quanta á natureza desestabilizadora das atividades do Irã, incluindo seu apoio ao Hezbollah e aos outros grupos terroristas", insistiu a diplomacia norte-americana, acrescentando que o Irã "permanece um estado, patrocinador do terrorismo e o Hezbollah continua sendo uma organização terrorista internacional ".

Washington sublinhou, neste contexto, a necessidada "do apoio de nossos parceiros para neutralizar a influência desestabilizadora do Irã, conter sua agressão, notadamente o apoio ao terrorismo e aos combatentes, e contra um equilíbrio de poder mais estável".

-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas

 

   
  
 
 

 
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