sexta-feira, 19 de Abril de 2024  
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O Marrocos defende com firmeza a sua integridade territorial e condena as provocações que monstram que o Polisário e seu aliado, embaraçados, optaram pela fuga em frente

O Reino de Marrocos continua a marcar pontos em todos os fóruns internacionais a respeito da causa nacional, devido à dinâmica da diplomacia marroquina conduzida sob o impulso pessoal de sua majestade o Rei Mohammed VI, sublinhou segunda-feira em Rabat, o chefe do governo, Saad Eddine El Othmani.

 


Respondendo a uma pergunta central sobre "Os últimos desdobramentos da causa nacional", na sessão plenária da Câmara dos Representantes dedicada à política geral, El Othmani anotou com orgulho a mobilização geral em prol de adesão de todas as forças da nação para defender as constantes nacionais do Reino, incluindo a justa causa nacional do Marrocos, e enfrentando os inimigos da integridade territorial de Marrocos e a tese separatista.

 O governo dá a prioridade à intensificação do esforço diplomático para defender a questão nacional, e contra os adversários da integridade territorial do Reino e as tentativas contra qualquer meio para resolver definitivamente o conflito artificial em torno das províncias do sul, anotou ele.

 El Othmani lembrou que a causa nacional conheceu muitos desdobramentos que justificam os ganhos do Reino, graças aos esforços  da diplomacia oficial e de todas as forças, incluindo a diplomacia parlamentar, a diplomacia sindical, partidária. e associativa, como parte da vigilância constante fave ás manobras e as provocações de inimigos da integridade territorial que buscam mudar o status quo na zona tampão, leste da defesa, motivo da violação do acordo de cessar-fogo.

 A ação do governo nesta matéria, prossegue ele, em  referência ás Orientações do Rei Mohammed VI e nos discursos reais pela ocasião do Dia do Trono (30 de julho de 2017) e do 42º aniversário da Marcha Verde (6 de novembro de 2017).

 O chefe do governo também anotou que o relatório do Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, sobre o Saara Marroquino, apresentado aos membros do Conselho de Segurança em 29 de março de 2018, foi equilibrado, na medida em que ele levou em consideração os últimos desenvolvimentos no terreno ligados ás provocações e violações flagrantes do polisário.

 Com base neste relatório, o Conselho de Segurança adotou a Resolução n.º 2414, de 27 de abril de 2018, que reconheceu a supremacia da iniciativa de autonomia e saudou os esforços sérios e credíveis do Marrocos, visando a avançar em o processo de solução política deste conflito regional, sublinhou ele, acrescentando que o Conselho de Segurança reafirma a ONU como a estrutura exclusiva para liderar o processo político, descartando todos os planos de regulamentos anteriores, considerados como irrealistas e inexequíveis.

 O Polisario perseverou em suas últimas manobras e provocações na zona tampão situada no leste da defesa do Guerguerat, declarou ele, acrescentando que essas ações demonstram claramente o enredo do complo que os inimigos da integridade territorial buscam a realizar, visando a mudar a realidade no terreno.

 A fim de lidar com esses atos graves, o Marrocos tomou a ação diplomática, anotou El Othmani, considerando que o rei enviou mensagens aos países membros do Conselho de Segurança, ao Secretário-Geral da ONU. Bem como as grandes poténcias ocidentais, chamando a atenção sobre tais atos que constituem uma violação flagrante e inadmissível para os acordos militares do cessar-fogo, o que  ameaça à segurança e a estabilidade na região.

 Do mesmo modo, o Marrocos rejeitou categoricamente tudo o que possa mudar o estatuto jurídico em vigor desde o cessar-fogo de 6 de Setembro de 1991, relativo ao leste da defesa da zona tampão, afirmou ele.

 Ele também lembrou que o ministro das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, Nasser Bourita, entregou, 14 de abril, uma mensagem escrita do rei Mohammed VI ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na qual o soberano exprimiu em nome de todas as forças nacionais, todas as tendências e  sensibilidades, a clara rejeição, firmeza e determinação de Marrocos diante das provocações e incursões "inadmissíveis e inaceitáveis" da polisário nesta zona.

 O chefe de governo salientou, a este respeito, que o Conselho de Segurança tem respondido positivamente a estes desdobramentos conforme a resolução 2414, preocupado perante ás práticas da Frente separatista da Polisário que anunciou prever  deslocar os postos administrativos para Bir Lahlou, chamando-o para deixar de tomar tais ações desestabilizadoras. O Conselho de Segurança também expressou a preocupação com a presença da Polisário na zona tampão Guerguerat, chamando para se retirar de forma imediata, recordou ele.

 No entanto, prossegue o Sr. El Othmani, o Conselho de Segurança esclareceu na mesma resolução, expressando o seu apreço e louvar pela posição do Reino ao reconhecer  "a resposta responsável de Marrocos perante ás últimas preocupações ligadas á zona tampão ".

 Em flagrante violação da resolução do Conselho de Segurança, o Polisário procurou as manobras em Tifariti, indicou ele, anotando que antes desta situação, o Marrocos retomou seus planos diplomáticos, dirigindo mensagens a este respeito para o  Presidente do Conselho de segurança, aos países membros e ao Secretário-Geral da ONU, tendo em vista chamar a atenção sobre a gravidade dessas flagrantes violações e repetitivas, e a repercussão  gravíssima para a estabilidade e a segurança na região, chamando para que se assuma a responsabilidade e retomar as medidas necessárias para lidar com estes actos inaceitáveis, graves de violações da resolução do Conselho de segurança n º 2.414.

 O Marrocos condenou veementemente essas ações provocativas que demonstram que a Polisário e seu aliado, visivelmente embaraçados, escolhiram a fuga em frente e a lógica de decadência, através da multiplicação de acções perigosas e irresponsáveis, na leste do dispositivo da zona tampão do Tifariti, sublinhou ele.

 E de anotar ainda que o Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, alertou as outras partes contra qualquer ação "suscepetível de mudar o status quo" na zona tampão e no leste do sistema de defesa, chamando para a manutenção do clima propício para a retomada de negociações sob os auspícios de seu enviado pessoal da ONU, Horst Köhler.

 Com base no que foi dito, o Marrocos continua a reiterar a sua determinação em defender da sua integridade territorial, da unidade nacional e da soberania sobre todo o território do Saara marroquino, instando a ONU, especialmente MINURSO, para cumprir o seu dever contra ás violações repetitivas do cessar-fogo, concluiu ele.

 Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-

 

   
  
 
 

 
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