Sr. Koehler saudou também o progresso e o desenvolvimento que conheceu a região, particularmente nos domínios económico e social, salientando que um acordo definitivo desta questão ia levar a mais investimentos e criar empregos  em benefício dos jovens da região.

O Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Saara marroquino mostrou sua vontade em trabalhar no sentido de uma solução aceitável para todas as partes.

Durante a sua visita às províncias do Sul do Reino, o Sr. Koehler mantém uma série de reuniões com as autoridades, responsáveis, eleitos, ancianos, sábios e notáveis ​​saranianos, bem como os representantes da sociedade civil, nas cidades de Laayoune, de Smara e de Dakhla, os quais renovaram para o Sr. Koehler o engajamento em prol da iniciativa de autonomia. única solução para a resolução do diferendo do Saara marroquino.

Essas reuniões também constituem uma oportunidade para fazer pressão sobre a Argélia e autorizar um censo do povo detido do Tindouf.

O Sr. Kohler tomou conhecimento também  dos esforços de desenvolvimento da região em vários setores e os projetos que se enquadram no novo modelo de desenvolvimento nas regiões do sul.

O enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas aproveitou também, pela ocasião para visitar a sede dos comitês regionais encarregados dos direitos humanos em Laayoune e Dakhla, e no quadro dos progressos alcançados na região em matéria de promoção e protecção dos direitos humanos, bem como nas reformas realizadas pelo Reino neste domínio.

A visita do Sr. Koehler ao Marrocos vem como parte de sua segunda turnê regional, que o levou à Argélia e à Mauritânia.

Esta turnê regional vem após a adopção da resolução 2414 de 27 de abril, 2018 e pela qual o Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou a superioridade da iniciativa marroquina de autonomia, descrita com realismo e espírito de compromisso capaz de  avançar no sentido de uma solução política realista, prática e duradoura para a disputa regional do Saara marroquino. A resolução também chamou explicitamente os países vizinhos, e explicitamente a Argélia, para "dar uma contribuição importante e comprometer-se mais para progredir em direção de uma solução política".

recordando-se que, por ocasião da reunião de Lisboa, março 2018, o encontro do enviado pessoal, com a delegação marroquina na qual a posição marroquina foi enfatizada conforme sublinhado no discurso de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, dirigido à nação por ocasião do 42º aniversário da Marcha Verde, 6 de Novembro de 2017:

- Não tem nenhuma solução para a questão do Saara fora da plena soberania de Marrocos sobre o Saara, tendo em vista a iniciativa de autonomia, considerada séria e credível pela comunidade internacional.

- Aproveitando as lições aprendidas de experiências anteriores, sendo o problema não está em encontrar uma solução, mas sim o caminho que leva a esta solução. Por isso que todas as partes que iniciaram este conflito assumir a total responsabilidade para encontrar uma saída definitiva.

- Compromisso total das referências as quais o Conselho de Segurança da ONU se basea, para resolver essa disputa artificial regional, considerado como o único organismo internacional encarregado para acompanhar o processo da resolução.

- Rejeição categórica de qualquer desvio ou tentativa prejudicar os direitos legítimos de Marrocos, seus interesses supremos, ou quaisquer propostas fora das referidas, que desviam do curso do assentamento adotada, ou envolver outros assuntos envolvidos pelas instituições competentes.

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