sexta-feira, 29 de Março de 2024  
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A decisão do tribunal europeu constitui uma “manobra política”, contrária aos sucessos diplomáticos de Marrocos, considerando que“ somos os saarauis, representantes legítimos deste povo, com base no que as urnas têm refletido na realidade”.

O Presidente do conselho da região de Laayoune-Sakia El Hamra, Sidi Hamdi Ould Errachid tem dito, quarta feira. que a decisão do Tribunal da União Europeia sobre os dois acordos agrícolas e pesqueiros assinados com Marrocos, “não afeta o Reino de Marrocos de qualquer forma ” constituindo uma“ manobra política ”da polisario, criação da Argélia.

Sr Sidi Hamdi Ould Errachid considerou, no comunicado junto ao MAP, que "a Polisario tem habituado a este tipo de manobras, uma vez que o Marrocos consegui sucessos diplomáticos, os separatistas da polisario vendem as ilusões de um país independente aos residentes dos campos de Tindouf".

Lembrando das alterações junto aos Protocolos 1 e 4 do Acordo da Associação entre a União Europeia e o Reino de Marrocos, tratando dos produtos agrícolas e outros, por um lado, do Acordo de Parceria no domínio da pesca sustentável, por um outro lado, tais acordos foram ratificados por unanimidade em 2019 pelo Parlamento Europeu, logo após as visitas das Comissões da União Europeia às cidades de Laayoune e Dakhla, reconhecendo os legítimos representantes do povo saaraui.

Neste contexto, o presidente do conselho da região de Laayoune-Sakia El Hamra sublinhou a integração dos residentes das províncias do sul, além do caráter marroquino, evidenciada graças ao amplo envolvimento e intensa participação destas regiões nas recentes eleições comunais, regionais e legislativas.

Sr Sidi Hamdi Ould Errachid sublinhou ao dizer que: “sendo os legítimos representantes do povo saraui,  isso dissipa qualquer dúvida, cujas urnas refletem  o nível da prática da democracia da qual goza a região saraui”.

O Presidente do Conselho Regional de Laayoune-Sakia El Hamra saudou o compromisso da União Europeia, confirmado hoje, quarta-feira, após a decisão do Tribunal da União Europeia, de reforçar a Parceria Euro-Marroquina para a Prosperidade Partilhada.

Ele concluiu que a decisão do tribunal da UE "vincula apenas europeus" e "não marroquinos, já que eles não estão preocupados com suas decisões".

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