A declaração do encerramento do fórum, realizado na Câmara dos Representantes, tem sublinhado : “dada a necessidade de uma nova consciência africana, diante dos perigos da secessão e da interferência em assuntos internos ao encontro da unidade e soberania dos estados territoriais, considerando que a unidade dos estados territoriais e a integridade constituem a pedra angular das relações internacionais, do direito internacional e da ordem internacional justa, rejeitando tal condenação categóricas de todas as manifestações de secessão, dos planejadores e implementadores, ou das facilitações ou identificações com esse fenômeno.”
Tal declaração tem enfatizado os papéis cruciais dos parlamentos nacionais no enfrentamento de desafios e na contribuição aos países africanos em termos de aspirações de seus povos, da paz, da segurança, do desenvolvimento e progresso, dada mudança decisiva nas relações africano-africanas e na direção de cooperação, trocas econômicas mais intensivas e projetos continentais, regionais, nacionais e transfronteiriços, nos negócios tributários da Área de Livre Comércio Africana e dos blocos africanos, em prol das aspirações dos povos para alcançar a prosperidade e desenvolvimento.
Tais participantes do fórum também saudaram a iniciativa de realizar esta reunião novamente, “para inaugurar uma nova fase de coordenação, trabalho conjunto e consulta construtiva e produtiva entre as instituições legislativas africanas, com determinação das comissões de relações exteriores dos parlamentos nacionais africanos, dados esforços e posições sobre questões, garantindo ao mesmo tempo o respeito à soberania de cada país e à decisão soberana de cada parlamento nacional”.
Neste contexto, a importância é de unificar esforços e coordenar posições em fóruns parlamentares multilaterais, regionais, continentais e internacionais, em prol da defesa das questões do continente africano, "especialmente da justiça climática dos países africanos, da questão de migração e dos riscos, e ameaças do terrorismo, dos conflitos armados e do crime organizado".
Estes participantes do fórum sua grande preocupação com os conflitos que o continente está vivenciando e as tragédias humanitárias resultantes, além de seus custos econômicos e geopolíticos, e acompanharem com grande preocupação o que alguns países do continente estão sofrendo em decorrência do terrorismo cego e do extremismo violento e odioso, eles afirmaram sua solidariedade com os países que sofrem com esse fenômeno, e sua forte condenação de todas as formas de terrorismo e violência, e a necessidade de aderir à solução pacífica de conflitos e sua prevenção.
Expressando a plena convicção e confiança no potencial do continente, em termos de recursos humanos, dos recursos minerais naturais estratégicos das as terras africanas, agrícolas férteis e vastos recursos marinhos, cuja determinação é tornar esses potenciais disponíveis aos países do continente, a título de alavancas da integração económica africana, da segurança alimentar, do estabelecimento de uma África próspera e avançada, de uma “África com futuro” de transformação suas potenciais riquezas e ferramentas no poder econômico e estratégico, bem como de valorização da cooperação e parceria Sul-Sul, numa “África confiante ” em suas condições e seus povos.
Tais chefes das comissões de relações exteriores dos parlamentos africanos lembram dos desafios do continente africano, necessitando investir na integração económica entre seus países, “ como instrumentos decisivos para alcançar a estabilidade e a paz, em prol dos cidadãos e empregos, capaz de garantir a dignidade aos grupos nacionais”.
Assim o compromisso de cooperação e troca de conhecimentos no campo do trabalho parlamentar, “para fortaleça as capacidades de nossas instituições e a confiança do povo na construção institucional, democrática, participativa e estabilidade, cuja legislação é meio para o desenvolvimento nacional e continental, da integração africana, do respeito às tradições institucionais”.
A este respeito, os participantes declararam no fórum pelos “Presidentes de Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos Nacionais Africanos”, cuja estrutura dos parlamentos africanos dos estados-membros das Nações Unidas, “visando institucionalizar a cooperação, os esforços e posições, em prol das instituições”.
Assim o encerramento do fórum dos chefes das comissões de relações exteriores dos parlamentos africanos, saudando o Reino de Marrocos por sediar esta reunião, “envolvendo as iniciativas africanas, autênticas em prol da ação africana conjunta”.
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