Foi durante uma sessão de discussão à margem da 150ª Assembleia Geral da União Interparlamentar, na capital uzbeque, que o Sr. Ould Errachid sublinhou: "Algumas Partes manipulam a questão do Saara marroquino nos fóruns internacionais, fora da estrutura das Nações Unidas e do processo da ONU, a única estrutura, portanto, legítima capaz de levar a saída desse conflito regional artificial."
Acrescentando: "Tal situação anormal dos adversários revela as posições contrárias à realidade do Saara marroquino, dadas propostas sinceras objeto dos interesses da população local, longe do desejo genuíno para levar a uma solução política contra este conflito regional artificial".
O presidente da Câmara dos Conselheiros destacou ainda que essa questão "traduz um desejo premeditado de manipulação dessa questão por fins geopolíticos restritos, atendendo a agendas dos bastidores, manobras separatistas e métodos contradizendo os princípios da organização da ONU, e da autodeterminação do povo saariano". Revelando ainda o processo democratico de eleição dos habitantes do Saara Marroquino, escolhendo seus conselhos locais e regionais, são filhos do Saara Marroquino, da cidade de Laayoune, uma das maiores cidades das regiões do sul.
"Acreditamos profundamente no diálogo e consulta dos saarauis, no quadro da Assembleia Geral da União Interparlamentar, a título de plataformas para troca de opiniões e coordenação de esforços em prol das questões de interesse comum, livres de quaisquer considerações ou agendas restritas, atendendo à estabilidade e paz regionais e internacionais, para os povos possam alcançar os objetivos e aspirações ." frisou o Conselheiro.
Por outro lado, o Sr. Ould Rachid ressaltou a importância do tema da 150ª sessão da Assembleia Geral da União Interparlamentar, "Ação Parlamentar para o Desenvolvimento Social e a Justiça Social", tratando das principais preocupações da União do compromisso renovado de fortalecer o papel dos parlamentos nacionais em prol do desenvolvimento sustentável.
Saudando também a decisão do Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, nomear o Embaixador, Representante Permanente do Marrocos nas Nações Unidas, intermediador do processo de negociação da ONU sobre a preparação da declaração política para a próxima Cúpula Social Mundial.
Enfatizando ainda esse reconhecimento internacional "dada confiança da comunidade internacional no Marrocos como um ator responsável e comprometido" além de " representar um verdadeiro compromisso do Marrocos, sob a sábia liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, fortalecendo e consolidando as bases do estado social e da justiça social, pilares fundamentais do novo projeto de desenvolvimento do Reino de Marrocos".
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