O Marrocos e o Brasil sublinharam, quarta-feira, que a questào do Sara exige das partes de " continuar a demonstrar vontade política, realismo e um espírito de compromiso" e sobretudo de comprometerse " mais resolutamente nas negociações de fundo" para o regulamento deste dossiê do sara marroquino.

Um número grande de Mauritanos vítimas de detenção arbitrária e de tortura nas prisões do Polisario anunciou segunda-feira a sua intenção de levar em frente o assunto diante da opinião pública e das organizações internacionais, incluindo a organizaçào das Naçoes Unidas ( O.N.U) para reclamar justiça, direito e reabilitação. Numa conferência de imprensa à Nouakchott, as vítimas e parentes referiram ao desaparecimento de centenas de Mauritanos prisioneiros nos campos de Tindouf.

O embaixador dos Estados Unidos em Argel, o Sr. Robert S. Ford, reafirmou segunda-feira a posição do seu país em prol da proposta de autonomia marroquina para o Sara sublinhando que " a autodeterminação não significa necessariamente a independência".

Bruxelas, o embaixador como chefe da missão do Marrocos junto às Comunidades Europeias, o Sr. Menouar Alem, interpelou os responsáveis do  organismo da União Europeia encarregados de ajuda humanitária (ECHO) sobre a utilização e o verdadeiro destino desta ajuda comunitária concedida às populações sahraouies sequestrados e detidos nos campos do polisario à Tindouf, em território argelino.

O Comitê americano para os refugiados e de imigrantes (USCRI) sublinhou numa declaraçào feita que os pensionistas dos campos de Tindouf são forçados a seguir formações militares antes de serem expedidos em Cuba. No seu relatório anual 2008, USCRI, uma ONG americana baseada em Washington, indica que seis saranianos e antigos pensionistas dos campos testemunharam na frente do Parlamento belgo que o polisario tem os forçado de seguir uma formação militar à Tindouf antes