O governo guatemalteco saudou a "decisão histórica", ​​anunciada pelo Estado de Israel a favor da soberania de Marrocos sobre o Saara, reiterando o apoio aos esforços do Marrocos para uma solução "justa e duradoura".

A mensagem foi dirigida à comunidade internacional e aos países que ainda não se pronunciaram sobre os direitos históricos do Marrocos, intransmissíveis de Marrocos, e do desaparecimento definitivo da frente separatista, da Polisário. Trata-se do contínuo processo de reconhecimento internacional da soberania do Reino do Marrocos sobre o Saara, consequência do recente reconhecimento do Estado de Israel, suscitando grandes elogios por parte da elite política e intelectual da América Latina, Argentina, México, Chile , Guatemala, Colômbia, El Salvador, Paraguai e Peru.

O vice-presidente da República de El Salvador, Felix Oyowa sublinhou que a decisão de Israel reconhecer a soberania de Marrocos sobre o Saara, reforça a legitimidade da posição marroquina, e do Reino no sentido de acabar com este conflito artificial, definitivamente, em torno do saara marroquino.

O Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso da República da Guatemala, Manuel Conde Orellana sublinhou que a decisão de Israel reconhecer a soberania plena e integral de Marrocos sobre o Saara visa não só fortalecer as relações bilaterais, mas também "manter a estabilidade na região". O sr Conde Orellana, num comunicado, cuja cópia dirigida à agência de imprensa Maghreb Arab, escreveu que Israel dirigiu uma "mensagem clara" à comunidade internacional, e aos países membros da ONU, clarificando a sua posição a favor da soberania de Marrocos sobre o Saara, e a convicção de que "os países com que detém boas relações possam, certamente, adotar a mesma decisão da diplomacia israelense".

O membro da Câmara dos Lordes britânica, Stuart Pollack, saudou, terça-feira passada, a decisão do governo israelita, reconhecendo a soberania de Marrocos sobre o Saara, apontada como“posição certa a tomar”.