As ONGs chamam atenção da comunidade internacional, sexta-feira passada, perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, sobre as graves violações cometidas por separatistas da Polisário contra crianças e mulheres nos campos de Tindouf, no sudoeste da Argélia. A sra Charlotte Pama, discursando em nome da fundação, Eliska Relief Foundation, denunciando o trabalho forçado de crianças na mina de Ghar Djebilet, além do recrutamento sistemático de crianças dentro dos campos de Tindouf para fins militares.

Durante a 60ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, os ONGs chamaram a atenção da comunidade internacional , perante a persistência de práticas de escravidão nos campos de Tindouf. Para a jurista Lucia, ela denunciou, durante o diálogo interativo com o Relator Especial as formas contemporâneas de escravidão, bem como da realidade da escravidão hereditária e da discriminação racial nesses campos controlados pelo grupo armado Polisário. Em nome do Centro Independente de Pesquisa e Iniciativas para o Diálogo (CIRID), a Sra. Perea tratou do caso do jovem saarauí Mohamed Salem,  impedido de se casar, devido à sua origem familiar.Descrevendo tal situação como uma "flagrante violação da dignidade humana" e pela qual o Conselho de Direitos Humanos insista em realizar uma investigação independente sobre essas práticas.

Os Defensores dos direitos humanos saarauís denunciaram,  quarta-feira passada, durante a 60ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, a repressão de vozes dissidentes e a exploração política do povo detido, contra sua vontade, nos campos de Tindouf (sudoeste da Argélia), local do pretendido  grupo separatista da Polisário. Na sua intervenção durante o segundo ponto do debate geral, o sr Mustafa Maouelainine, da Comissão Internacional para o Respeito e a Aplicação da Carta Africana dos Direitos Humanos e Povos (CIRAC), abordando o caso de Ahmed El Khalil, defensor dos direitos humanos saarauí, desaparecido desde 2009, após ter sido sequestrado em Tindouf, motivo do crime vergonhoso, a silenciar as vozes dos dissidentes.