A Organização para a Comunicação Africana e Desenvolvimento da Cooperação Económica Internacional denunciou as práticas cometidas por grupo separatista, Polisário, contra os povos dos campos de Tindouf, reféns de condições e uma vida trágica. Esta Organização não-governamental com sede em Genebra (Ocapros international), de caráter consultivo junto ao Conselho Económico e Social das Nações Unidas, exprimiu a sua grande preocupação da situação dos direitos humanos nos campos de Tindouf (sudoeste da Argélia) e das violações sistemáticas contro o povo saharaui detido arbitrariamente por parte da milícia da Polisário.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, informou, ontem, quinta-feira, a nomeação do general do Bangladesh, Fakhr Al-Ahsan, para comandar a missão da MINURSO.

O Marrocos sublinhou a responsabilidade da Argélia como país de acolhimento, garantindo o acesso humanitário de forma segura e sem limite aos campos de Tindouf, através de registo gratuito do povo detido, de acordo com as suas obrigações e disposições do direito humanitário internacional. O Embaixador, Representante do Marrocos em Genebra, Omar Zniber, durante o seu discurso na 86ª reunião do Comitê Permanente do Alto Comissariado para os Refugiados (7 a 9 de março), destacando que a Argélia tem violado as suas obrigações internacionais ao transferir seus poderes, obrigações e território a um grupo separatista armado, constituindo um ato sem precedente no direito internacional.

O presidente da Câmara dos Conselheiros, Al-Naam Mayara, disse que os movimentos populistas e separatistas se alimentam de remessas de extremismo violento, intolerância e ódio, tais movimentos começaram a se espalhar de forma preocupante em muitas regiões do mundo, sobretudo nas regiõe onde se prevalece a fragilidade da segurança e instabilidade.

Um relatório apresentado, sexta-feira, em Genebra, pelo Observatório Internacional de Paz, Democracia e Direitos Humanos revela um cenário sombrio da situação dos povos dos campos de Tindouf (sudoeste da Argélia), cujos direitos básicos desrespeitados e manipulados, diante do caos jurídico e evasão do país anfitrião, Argélia.