O primeiro Ministro do Governo espanhol, Pedro Sanchez considerou, quarta-feira passada, que o apoio espanhol ao plano de autonomia marroquino constitui  “uma base mais séria, realista e credível”, para a resolução do diferendo em torno do Saara marroquino, decorrendo da plena vontade de Espanha no sentido de contribuir “efetivamente”, para resolver este conflito artificial e de muito tempo. O Sr. Sanchez sublinhou, durante uma sessão plenária da Câmara dos Deputados espanhola, que “a Espanha tomou esta decisão com toda a vontade de dar um passo em frente”, rumo a uma resolução desta controvérsia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Estrangeiro, Nasser Bourita sublinhou que a posição norte-americana apoia à iniciativa de autonomia, no quadro da soberania marroquina, tal posição é consistente através das sucessivas administrações norte-americanas.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Sr. Anthony Blinken reiterou a posição dos Estados Unidos em favor da iniciativa marroquina de autonomia. Na entrevista junto à imprensa concedida ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no exterior, Nasser Bourita, após conversações realizadas, terça-feira passada, o Sr Blinken sublinhou que os Estados Unidos apoiam a iniciativa de autonomia de Marrocos, como uma solução séria e realista, capaz de atender as aspirações da população do Saara.

"Hoje estamos aqui, porque realmente acreditamos na paz, na construção dos valores comuns, na manutenção do progresso longe de qualquer conflito ou guerra.

“Trabalharemos juntos,e no âmbito de uma relação especial, enfrentando quaisquer tentativas que visam minar a soberania e a integridade territorial do Reino de Marrocos.” 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, destacou que a declaração da Espanha tem por objetivo apoio ao plano de autonomia, como uma solução realista e séria face a disputa sobre o Saara marroquino, tem sido um bom gesto, anotando que a posição espanhola veio se somar às posições pró-marroquinas expressas por muitos países.