O site de notícias chileno "El Periodista" considerou que o discurso da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, dirigido pela ocasião do vigésimo segundo aniversário do Glorioso dia do Trono, veio como uma "mensagem para manter a lógica", no sentido que a Marrocos e Argélia possam consagrar a "segurança coletiva", imposta pela geografia e história comum entre os dois países. O jornal online chileno destacou ainda na palavra proferida por Sua Majestade o Rei, transmite uma grande ressonância: “Considerando que a segurança e estabilidade da Argélia, e a garantia de seu povo faz parte da segurança e estabilidade de Marrocos”.

Os expertos políticos e analistas concordaram unanimemente sobre a importância do discurso da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, proferido pela ocasião do 22º aniversário do Dia glorioso do Trono, levando uma “mensagem sábia” em prol da paz para a região do Magrebe, enfatizando ao mesmo tempo as realizações e o desenvolvimento no Reino, gracias a participação de todas as energias e competências da nação, sobretudo nesta fase de implementação do novo programa de desenvolvimento, com, portanto, certa vigilância devido ao problema da propagação do Vírus Corona (Covid-19).

O Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais sublinhou domingo passado, através do seu diretor junto ao MAP que os líderes argelinos devem seriamente rever o apelo da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, chamando para reabrir as fronteiras entre os dois países vizinhos.

O Malawi, como tem esperado, quinta-feira passada, procedeu a abertura do consulado geral na cidade do Laayoune, confirmando o seu total apoio à soberania do Marrocos sobre o seu Saara e  integridade territorial. A cerimónia de abertura contou com a presença do Sr. Nasser Bourita, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no exterior, e do Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional do Malawi, Sr. Eisenhower Ndwa Mkaka.

Renova-se tal sincero apelo aos nossos irmãos na Argélia para batir as relações bilaterais,  sobre a confiança,  diálogo e boa vizinhança: sem culpar ninguém, nem dar lições a ninguém; como irmãos separados por um corpo estranho, sem lugar a estar entre nós.