A Coalizão de Associações Marroquinas na Europa lançou um apelo à comunidade internacional, para exercer a pressão sobre o regime argelino, no sentido de  liberar os saarauis detidos em Tindouf. Num comunicado, a coligação das associações denunciou "nos termos mais veementes as posições do regime militar argelino", chamando " todos os organismos europeus e internacionais, bem como às Nações Unidas para exercer uma pressão real e dura sobre este sistema, a fim de liberar todos os nossos irmãos saarauis marroquinos, permitindo-os voltar à sua pátria mãe, Marrocos.

O Sr Claude Kern, membro do Senado francês pela região de Ba-Run, vice-presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Conselho, enfatiza ao dizer que a hora chegou para que  a França e a União Europeia apoiem o Marrocos em torno do Saara. Num comunicado após as conversas com o Cônsul Geral do Marrocos em Estrasburgo, Driss El-Qaisi considera que o "Marrocos constitui hoje, para a França e a Europa, uma verdadeira ponte, ligando África".

Foi organizado em Paris, sábado passado, uma manifestação em solidariedade com os detidos nos campos de Tindouf, na Argélia, por iniciativa da Coalizão das Associações marroquinas-europeias.

Um experto espanhol tem chamado urgentemente para a abertura da zona do corredor humanitário, tendo em vista  o retorno dos sequestrados nos campos de Tindouf para suas casas. O especialista político espanhol, Pedro Ignacio Altamirano chamou, sábado passado, pela abertura urgente de um corredor humanitário para permitir que todos os saarauis sequestrados nos campos de Tindouf (sul da Argélia), possam regressar às suas casas onde  podem viver em paz e prosperidade para com o resto dos marroquinos.

A ex-ministra espanhola dos Negócios Estrangeiros, Anna Palacio sublinhou que a União Europeia é chamada a desempenhar um "papel de liderança", no sentido de relançar as negociações entre as partes, tendo em vista a resolução definitiva do diferendo sobre o Saara.