O terceiro tribunal da investigação de Logroño abriu uma decisão preliminar contra o líder da milícia Polisario, Ibrahim Ghali, sob a acusação de falsificar e usurpação de um documento de viagem através do qual  entrou no território espanhol, 18 de abril. A decisão foi tomada na sequência de umas queixas e reclamações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Espanhóis "Manos Limpias", de acordo com o que foi apurado, quarta-feira passada, segundo a parte queixante.

Segundo as fontes judiciais da Espanha, o líder da milícia Polisario, Ibrahim Ghali, acusado de genocídio, tortura e terrorismo, compareceu, terça-feira passada, através do vídeo online, perante o juiz, Santiago Pedraz, do Tribunal Nacional, o  superior tribunal criminal da Espanha.

 

“É a hora do governo espanhol acabar com este absurdo fato e trabalhar no sentido de resolver esta crise com o Marrocos, com base nos princípios da harmonia, da proximidade e compreensão.” O director do diário espanhol "La Razon", Francisco Marhuenda, sublinhou que a Espanha deve agir para com um "país amigo", a fim de restabelecer a confiança nas relações com Marrocos, "grande nação, país amigo e vizinho".

O Ministério das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e dos marroquinos residentes no Exterior publicou um comunicado sobre a crise marroquino-espanhola

“O chamado Ghali compareceu,  nesta terça-feira, 1º de junho, perante o Supremo Tribunal Nacional da Espanha. Este comparecimento  certamente constitui um desenvolvimento pelo qual Marrocos toma nota. Mesmo se não constitui o cerne da grave crise, entre os dois países vizinhos.

Esta coluna, firmada por Mohamed Aujjar (ex-Ministro dos Direitos Humanos), Khalihenna Ould Errachid (Presidente do Conselho Consultivo Real para os Assuntos do Saara) e Ahmed Herzenni (ex-Presidente do Conselho Consultivo dos Direitos Humanos), publicada no jornal espanhol La Razon, cujos pontos aclarados a seguir.