Foi informado, segunda-feira passada, através de um queixante contra o líder dos separatistas da Polisario, Ibrahim Ghali,  encontrado atualmente internado em Logroño,  Espanha,  intimado para comparecer perante o judiciário espanhol, para responder ao atos do sequestro e tortura. As Fontes judiciais em Madrid têm confirmado ter noticiado através dos meios de comunicação espanhóis, que a convocação de Ibrahim Ghaly para comparecer perante os tribunais espanhóis veio após uma queixa apresentada por Fadel Barika.

O Marrocos ainda espera por uma "resposta satisfatória e convincente" , da Espanha quanto à recepção do líder separatista no seu território, cuja questão "constitui um teste da credibilidade das relações  de sinceridade."

A posição da Espanha, que acolheu no seu solo o líder dos separatistas da Polisario, levantou questões devido a sua falsa identidade e  conluio com a Argélia,  objeto das reclamações no Parlamento Europeu. Um deputado do Parlamento Europeu, Tomás Zdychowski, sábado passado, protestou contra a decisão, que contradiz os valores e princípios da Europa.

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bacheley saudou , quinta-feira passada, a cooperação positiva do Marrocos para com o OHCHR e os mecanismos de direitos humanos da ONU.

A revista espanhola (Atalayar) confirmou que o governo espanhol “não mediu bem as repercussões da sua decisão, ao acolher o líder dos separatistas da Polisario, denominado Ibrahim Ghali, persseguido em Espanha por atos de genocídio, de homicídio, de tortura e desaparecimento forçado. ”