A União Europeia renovou, sexta-feira passada, perante o Quarto Comité da Assembleia Geral das Nações Unidas, o seu apelo junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para o censo de Refugiados dos campos de Tindouf sob o solo argelino, conforme a insistência do Conselho de Segurança da ONU. 

A iniciativa de autonomia marroquina, apoiada pelo Conselho de Segurança e grandes potências, é considerada como a única opção lógica para resolver este conflito.

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, dirigiu um discruso ao povo marroquino, sábado noite, pela ocasião do quadragésimo quinto aniversário da Marcha Verde. 

O Ministro das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e  dos Marroquinos residentes no exterior, Sr. Nasser Bourita declara, esta quarta-feira a Laayoune que o povo marroquino reconhece a decisão “histórica” dos Emirados Árabes Unidos de abrir um consulado geral a Laayoune, em apoio à integridade territorial do Reino. Numa declaração à imprensa após a cerimónia de abertura deste consulado, Bourita explicou que os Emirados Árabes Unidos considerados como o primeiro país árabe, não africano, a abrir um consulado geral nas províncias do sul do Reino, a exemplo de 15 países fraternos africanos que abriram representações diplomáticas nas duas cidades marroquinas do Sara: Laayoune e Dakhla. 

A China encorajou a continuação do processo das mesas redondas a Genebra, entre Marrocos, Argélia, Mauritânia e a "Polisário", tal iniciativa apoiada pelo ex-Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Saara, Horst Kohler.  Ao explicar o seu apoio á Resolução 2548 em relação ao Saara marroquino, adotada pelo Conselho de Segurança, a China considerou que um novo enviado pessoal do Secretário-Geral deve ser nomeado logo para "facilitar a retomada do processo das mesas redondas a Genebra, criando as condições favoráveis para o progresso", na direção de uma solução política em torno deste conflito regional. 

O Marrocos celebra, nesta sexta-feira, o quadragésimo quinto aniversário da Marcha Verde, um verdadeiro  épico nacional, único pelo qual se consolidou a conclusão da integridade territorial do Reino, das províncias do sul, face ao colonialismo espanhol.