Os chefes das missões consulares credenciadas a cidade de Laayoune declararam, nesta quinta-feira, que seus países vão estar pronto para desenvolver a cooperação econômica com o Marrocos e expandir seus horizontes de investimento. 

Durante a visita de uma delegação representativa dos Negócios Estrangeiros, de Defesa Nacional, de Assuntos Islâmicos e Marroquinos residentes no estrangeiro na Câmara dos Representantes, os cônsules representantes de vários países árabes e africanos referiram a necessidade de valorizar as relações políticas e diplomáticas estabelecidas com o Reino em termos de cooperação estratégica.

O Cabo Verde declarou o seu apoio ao Reino de Marrocos e a sua "legítima" decisão de intervir pacificamente para restabelecer a movimentação de pessoas, de bens e serviços a Guerguerat, no Saara marroquino.

O Governo da República da Libéria reiterou a sua solidariedade e apoio à causa nacional de Marrocos, anotando a sua preocupação pelos recentes desdobramentos na zona tampão de Guerguerat.

Num comunicado, o Governo da Libéria renovou a sua posição firme de apoio à integridade territorial e soberania nacional do Reino de Marrocos, chamando ao respeito do cessar-fogo assinado a mais de três décadas ; e a consideração do plano de autonomia  para as províncias do sul.

Num comunicado divulgado, quinta-feira passada, o Ministério dos Negócios exterior, de  Integração africana e dos Chadianos confirmou ter acompanhado "com grande preocupação o desenvolvimento da situação na zona tampão a Guerguerat, depois que a Frente Polisário interveio impedindo a circulação de mercadorias e pessoas, apesar do cessar-fogo sob os auspícios das Nações Unidas, por cerca de trinta anos"

O ex-presidente tunisino, Mohamed Moncef Marzouki  afirmou que o regime argelino considera os saarauis como detidos em Tindouf, uns “reféns de uma escolha política errada”, destacando  o melhor que esta gente “vive sob o teto de Marrocos, em vez de correr atrás de uma miragem e uma ilusão que nunca se realizará”.