A quarta comissão da Assembléia Geral da ONU adotou por unanimidade, Quarta-feira, uma resolução, reafirmando o seu apoio ao processo político liderado pela ONU para resolver a questão do Saara marroquino, exortando todas as partes a cooperar plenamente com o Secretário-Geral; tendo em vista uma solução política contra esta disputa regional.

A República de Kiribati, na semana passada, diante do 4º Comitê da Assembléia Geral da ONU em Nova York, sublinhou o seu apoio à iniciativa de autonomia, uma solução contra a disputa regional capaz de levar a uma saída, em torno do Saara marroquino. "Reconhecemos o papel muito positivo desempenhado pelo Reino de Marrocos em prol  do processo multilateral, sob os auspícios das Nações Unidas, referendo a um plano de autonomia" dirigido à população do Saara, explicou  o  embaixador representante permanente de Kiribati na ONU, Teburoro Tito, considerando ainda a iniciativa marroquina como "um caminho a envolver pelas partes" para chegar a uma saída desta disputa regional.

O Iêmen, na semana passada, declarou o seu apoio aos esforços de Marrocos para "alcançar uma solução política justa, duradoura e consensual" para a disputa regional, envolvendo ao Saara marroquino.

A República da Guiné saudou, semana passada antes da 4ª Comissão da Assembléia Geral das Nações Unidas, as "importantes reformas institucionais e econômicas", empreendidas pelo Reino de Marrocos no Saara.Intervendo na ocasião, o Representante Permanente da Guiné na ONU, Sidibé Fatoumata Kaba, enfatizou ao dizer que essas reformas "se enquadram perfeitamente segundo a iniciativa de autonomia, resultado de uma ampla consulta nacional e local", acrescentando que outras ações sejam empreendidas, sobretudo em termos de reformas no campo dos direitos humanos, da interação do Reino nos mecanismos internacionais no campo de direitos e o papel das comissões regionais de direitos humanos.

A Burkina Faso reafirmou, semana passada antes da 4ª Comissão das Nações Unidas em Nova York, o seu apoio a favor de " uma solução de compromisso", proposta pelo Reino de Marrocos, com base no plano de autonomia, uma saída definitiva para o conflito artificial em torno do Saara marroquino.