Nesta quarta-feira, 14 de agosto de 2024, o povo marroquino comemora o quadragésimo quinto aniversário da recuperação da região de Dakhla-Oued Eddahab, trata-se de um evento  e um passo histórico rumo à consolidação da integridade territorial do Reino de Marrocos.

O experto geopolítico Emmanuel Dupuy sublinhou que a decisão da França de apoiar a soberania de Marrocos sobre o Saara torna a relação alinhada entre os dois países e ficar no caminho certo. O Presidente do Instituto de Prospectiva e Segurança na Europa, numa declaração junto à Imprensa Árabe do Magrebe, tem dito que o fato  é ligado “ao desenvolvimento positivo tão esperado, dada posição francesa, tanto quanto  não parece suficientemente clara e consistente como a posição de Marrocos”.

O diretor do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas, Pascal Boniface, considerou que o apoio da França à soberania de Marrocos sobre o Saara constitui “um passo diplomático importantissimo”. Em relação a esta nova posição da França sobre a questão do Saara Marroquino, o Sr. Boniface, através de um vídeo no site do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas, considerando que “às vezes uma só palavra tem sido capaz de mudar uma política de forma profunda”.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no Estrangeiro, Nasser Bourita, durante uma conferência de imprensa conjunta com a sua homóloga finlandesa, Elina Valtonen, após as discussões em Helsínquia, sublinhou que a nova posição da Finlândia “se enquadra no dinamismo internacional, liderado por Sua Majestade o Rei Mohammed VI.”

O jornal francês Les Echos escreveu, na sequência da decisão do presidente francês Emmanuel Macron, apoiando a soberania de Marrocos sobre o seu Saara, a Finlândia, por sua vez, terça-feira passada, ela é considerada o primeiro país nórdico a decidir de apoiar o plano de autonomia, apresentado pelo Reino desde 2007 a ONU, como solução definitiva do diferendo em torno do saara marroquino. O jornal, revendo a história do conflito sobre o Saara marroquino alimentado pela Argélia, anotou que “aqueles países que apoiam a posição argelina tornaram-se poucos”.