A responsabilidade da Argélia no conflito em torno do Saara marroquino é confirmada pelos factos históricos, dados e posições ao longo de mais de 40 anos do "conflito artificial", sublinhou quinta-feira em Rabat, o ministro responsável pela Relações com o parlamento e sociedade civil, Porta-voz do governo, Mustapha El Khalfi. A Argélia é responsável pela criação da frente separatista, deste conflito artificial e de seu desenvolvimento, do armamento e do financiamento, bem como da acomodação desta entidade, pretendendo criar uma república de marionetes na Organização da unidade africana,

Mais uma vez a justiça da questão sagrada de todos os marroquinos, a força da unidade nacional e a mobilização em torno do Saara marroquino foram o ganho da causa, desta vez em Lisboa, onde a Polisário e outros suportes foram desmentidos e derrotas na margem desta conferência, realizada, segunda-feira, na Universidade Católica da capital portuguesa. A conferência sobre a questão do Saara, organizada pelo Instituto de Estudos Políticos (IEP) da universidade, foi dirigida pelo professor marroquino Mohamed Ahmed Gain, professor universitário da Universidade Ibn Tofail de Kenitra e junto com outros professores e pesquisadores da universidade.

Os Líderes dos partidos políticos, parlamentares, eleitos, sábios, notários ​​e quadros sarauís reuniram-se, segunda-feira, em Laayoune, na margem de um encontro nacional de mobilização, visando a denunciar e a rejeitar as manobras dos inimigos em todos os níveis, sobretudo as últimas práticas hostis da Frente da Polisário, contra á integridade territorial de Marrocos.

A Argélia, cuja responsabilidade é clara, confirmada em todos os níveis do diferendo do Saara marroquino, deve envolver com boa fé no processo político e assumir  suas responsabilidades imprescritíveis neste diferendo, sublinhou a delegação marroquina que participa nos trabalhos da 18ª Conferência Ministerial do Movimento de Não-Alinhados, realizada em Baku,  3 a 6 do més corrente de abril.