A Finlândia considera o plano marroquino de autonomia, apresentado pelo Marrocos, 2007, a ONU para acabar com o diferendo em torno do saara marroquino, uma "boa base real e séria, de uma solução definitiva", capaz de acabar com esta disputa regional de longa data.

No contexto do anúncio do Presidente da República Francesa, Sr. Emmanuel Macron, do apoio da França à soberania do Marrocos sobre o  Saara, a Ministra da Cultura francesa, Sra. Rachida Dati saudou tal posição considerando-a como “um dia histórico para as relações franco-marroquinas” A senhora Dati considerou na sua conta, plataforma (X): “tem honra estar presente no Marrocos neste dia histórico que constitui um passo novo para as relações franco-marroquinas. Tal caminho histórico tem sido necessário e irreversível.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo (Partido Socialista), saudou a decisão da França que  apoia a soberania de Marrocos sobre o Saara. A Sra. Hidalgo sublinhou, a tarde de quinta-feira passada junto à imprensa  S E I ao declarar  “A decisão sobre o Saara é considerada uma importante decisão, porque corresponde à história marroquina”.

O proeminente investigador do Centro de Políticas pelo Novo Sul, Mohamed Loulishki, considerou que a nova posição da França que apoia a soberania de Marrocos sobre o seu Saara vai ter um impacto positivo no processo desta questão ao nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O sr Loeschke, numa declaração junto à Imprensa Árabe do Magrebe, sobre as implicações desta posição expressa pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, referindo a carta dirigida a Sua Majestade o Rei Mohammed VI, sublinhando que “a posição francesa constitui uma referência para muitos países francófonos, acreditando “ que isso vai ter um impacto directo na gestão da questão do Saara Marroquino no Conselho de Segurança, e nas relações com a União Europeia ”.

O Presidente do Senado francês, Gérard Larcher, saudou, terça-feira passada a decisão do Presidente da República, Emmanuel Macron, que apoia o plano de autonomia a título “de única base, capaz de alcançar uma solução política justa, sustentável, e negociável no âmbito da soberania marroquina.”