O modelo de desenvolvimento das províncias do sul é uma "mensagem de esperança" para os jovens que buscam uma salvação e uma libertação do estado de desespero que reina nos campos de Tindouf, sublinhou, quinta-feira, em Rabat, o Ministro encarregado das Relações com o Parlamento e a sociedade civil, porta-voz do governo, Sr. Mustapha El Khalfi. Este último que respondia na magem de uma entrevista coletiva sobre uma questão relativa à fuga  que aumenta cada vez  mais entre os jovens dos campos de Tindouf, indicando que as tentativas de fugo individual desses jovens  refletem o impato de desespero nos campos de Tindouf.

As relações entre Argel e Rabat "estão em ponto morto em todos os níveis". Tal é a observação do Chefe da diplomacia marroquina, Nasser Bourita, expressada numa entrevista para o Jornal semanal, Jeune Afrique, a ser publicada nesta próxima segunda-feira.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Kono Taro reiterou a recusa de seu país a reconhecer a " pretendida república saaruí", expressando o seu profundo pesar pelos acontecimentos que marcaram a sessão da reunião ministerial da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África – TICAD).

Apesar das manobras do país anfitrião, Moçambique, o qual  tentou preservar sua posição na Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África cobrindo a presença da pretendida república sarauí´ "



A Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento da África (Conferência Internacional do desenvolvimento da Africa -TICAD), não mudou a sua forma e suas reuniões vão continuar abertas para os países africanos reconhecidos pelo Japão, o que exclui a presença da " pretendida república saaruí", conforme o que foi confirmado por uma fonte próxima à delegação co-marroquina na margem da reunião Teakad em Maputo, Moçambique.

A Sua Majestade declarou que o interesse de Marrocos pela África reflete positivamente sobre a nossa questão da integridade territorial, tanto quanto na posição de países como nas decisões da União Africana, o que fortaleceu a dinâmica  que conhece este dossiê a nível das Nações Unidas.
 
Por ocasião do 64º aniversário da Revolução do Rei e do povo, a Sua Majestade o Rei Mohammed VI dirigiu no domingo à noite (20 de agosto) um discurso no qual ele sublinhou que o interesse de Marrocos pela África reflete positivamente sobre a questão da nossa integridade territorial, tanto nas posições de países como nas decisões da União Africana. Consolidando a dinâmica que conhece este dossiê a nível da ONU.