Foi na sexta-feira passada, que a França tem reiterado o seu firme apoio à parceria excepcional com Marrocos, continuando a aprofundar esta parceria, na sequência da crítica decisão do Tribunal de Justiça Europeu sobre os acordos de pesca e agrícolas entre União Europeia e Marrocos.

Foi na sexta-feira passada que a Espanha reafirmou o seu compromisso da “parceria estratégica” com Marrocos, determinada a ir no sentido de “preservá-la e promové-la”, na sequência da emissão da decisão do Tribunal de Justiça Europeu sobre os acordos de pesca e agrícolas entre a União Europeia e o Reino . O Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albarez, perante a Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes tem dito que o governo do seu país vai continuar a trabalhar para fortalecer e "promover" as relações com Marrocos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Estrangeiro sublinhou que o Reino de Marrocos não foi afetado, indiferente em relação a decisão do Tribunal de Justiça Europeu, tomada, sexta-feira passada, sobre os acordos agrícolas e de pesca, frisando que o Reino não tem participado em nenhuma das fases deste procedimento do dito tribunal.

A Presidente da Comissão Europeia, a sra Ursula Von Der Leyen, e Alto Representante da União Europeia, o sr Josep Borrell reiteraram, sexta-feira passada, num comunicado conjunto, sobre o compromisso da União Europeia a respeitar, preservar e reforçar ainda mais as suas relações, estreitando-as com Marrocos em todos os domínios, e em conformidade com o princípio do “contrato servanda”. A Sra. von der Leyen e o Sr. Borrell sublinharam, neste comunicado conjunto, sobre a mais alta resposta política da União Europeia, após a emissão das decisões do Tribunal de Justiça Europeu relativas aos acordos agrícolas e de pesca entre Marrocos e a União Europeia, considerando que “a União Europeia continua a manter uma estreita cooperação com Marrocos, base firme de preservação das estreitas relações com o Reino em todas os domínios da parceria Marrocos-União Europeia, em linha direta com o princípio do “Pacta sunt servanda.

O fórum do Cambridge para Middle East and North Africa, ligado ao think tank afiliado à prestigiada Universidade Britânica de Cambridge sublinhou, quarta-feira passada, que o plano de autonomia apresentado pelo Marrocos 2007 a ONU, como base seria, capaz de resolver esta disputa artificial em torno do saara marroquino, sendo “uma proposta mais credível e mais amplamente aceitável ”no sentido de acabar definitivamente com esta disputa regional. No seu relatório, o Think Tank destacou o apoio ao plano de autonomia marroquino na cena internacional, caso dos quais os Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha e Países Baixos, chamando o Reino Unido para aderir ao plano marroquino, a exemplo dos demais países, reconhecendo o saara marroquino.