O Vice-Ministro  do Myanmar dos Negócios Exteriores e da cooperação, Kyaw Tin, sublinhou terça-feira em Vientiane (Laos), que o seu país não reconhece o pseudo "RASD" contrariamente as alegações dos inimigos de Marrocos. Myanmar apoia os esforços engajados  por Marrocos para chegar a uma solução do conflito e compreende a posição marroquina, declarou Kyaw Tin, durante sua reunião com o ministro delegado junto do Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, o Sr. Nasser Bourita, à margem dos trabalhos dos 28 e 29 da Cimeira dos Chefes de Estado da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), realizados aos 6 e 8 de Setembro em Vientiane.

O desmantelamento pela Brigada Nacional da Polícia Judiciária (BNPJ) de uma rede de tráfico internacional de drogas com ligações de pessoas oringinárias de Tindouf lembra a comunidade internacional  que o plano de autonomia para o Sara sob soberania marroquina, é "o único meio para proteger a região contra o terrorismo e o tráfico de todos os tipos", declarou sexta-feira ao MAP, Edward Gabriel, ex-embaixador dos Estados Unidos. "A intensificação das atividades terroristas, o tráfico de drogas e o áfico de seres humanos demonstram que a não resolução da questão do Sara é um factor de instabilidade na região do Sahel-Saara", explicou o ex-diplomata norte-americano .

A operação de saneamento na região Guergarate do Sara marroquino prosseguirá,  de acordo com os objetivos  estabelecidos em coordenação com a MINURSO, declarou quinta-feira o ministro do Interior, Mohamed Assad.

"Os golpes da extrema esquerda e que visam fazer da questão do Sara  um problema político são inaceitáveis, face aos esforços de Marrocos do desenvolvimento desta região"

O partido anti-marroquino no  Parlamento Europeu tentou terça-feira mais um novo golpe com o Parlamento Europeu rejeitando  uma emenda ligada ao projecto do orçamento da União Europeia (UE) para o ano  2017, que visa conceder  uma nova ajuda aos separatistas do Polisario .

A suspensão  fantasmagórica da RASD da União Africana (UA) vai permitir que esta organização  desempenha um "papel construtivo" no quadro dos esforços das Nações Unidas visando a resolver a questão do Sara, sublinhou o Instituto Sul africano dos estudos estratégicos  (ISS). Em uma última análise dedicada a decisão de Marrocos para voltar à UA, o instituto apontou que esta decisão faz parte de uma nova estratégia marroquina que visa introduzir uma mudança dentro da organização Africana.