A Aliança dos Democratas e Liberais para Europa (ALDE), o quarto  grupo no Parlamento Europeu, criticou o “ laxismo” da Comissão em relação ao desvio por Polisario e Argélia de ajuda humanitária destinada aos campos de Tindouf."A Comissão Europeia deve ser menos permissiva em um caso como este, onde o desvio da ajuda humanitária provado e comprovado por uma investigação de longa data", declarou ao Map um porta-voz do Grupo ALDE.

Um especialista em assuntos de refugiados, junto a uma série de agências e centros especializados na Europa, Jaime Rodriguez, disse que a questão dos chamados "refugiados sarauis" tornou-se, de facto, um "negócio comercial transfronteiriço", no qual  beneficia primeiramente os generais da Argélia, e depois os líderes de "Polisario", cada um segundo sua posição e próximo ao poder de decisão, e o terceiro é um grupo de comerciantes de Mauritânia e Mali.

O Vice europeu do Partido Socialista, Gil Barnillo, salientou que a União Europeia deve decidir as sanções contra os responsáveis pela ajuda humanitária europeia desviada de forma sistemática para o povo retidos nos campos de Tindouf.

A Associação das tribos sarauís marroquinos na Europa (ATSME), sediada em Paris, alertou a comunidade internacional sobre o desvio pela Argélia e Polisario das ajudas financiadas pelos contribuintes europeus para as populações sequestradas nos campos de Tindouf em território argelino. Em comunicado enviado segunda-feira ao MAP, ATSME saúdou o relatório final da investigação conduzido pelo Organismo Europeu de Luta Antifraude nos campos, finalmente disponiblizado, anotando que o relatório veio confirmar o enriquecimento pessoal dos responáveis dos Polisarios