Foi na terça-feira passada que o Presidente da República Francesa, Sua Excelência o Sr. Emmanuel Macron tem reiterado fortemente o apoio da França à soberania de Marrocos sobre o Saara marroquino, à margem da sessão conjunta das duas câmaras do Parlamento marroquino.

No seu relatório ao Conselho de Segurança sobre o Saara Marroquino, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres saudou o Marrocos pelo cessar-fogo e a cooperação exemplar das Forças Armadas Reais para com a MINURSO. O sr Guterres tem dito que o Representante Especial e o Comandante da Missão tem apresentado, Fevereiro de 2024, o plano da cessação das hostilidades durante o mês sagrado do Ramadão, considerando que “as Forças Armadas Reais responderam, 26 de Fevereiro, mantendo o seu 'compromisso com tais acordos'”, sem qualquer dúvidas sobre o compromisso do cessar-fogo por parte do Marrocos. O Secretário-Geral anotou que “a MINURSO continuou a reforçar a coordenação e a cooperação” com as autoridades marroquinas, tanto civis como militares.

No seu relatório anual sobre o Saara Marroquino junto aos membros do Conselho de Segurança, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres tem destacado que o Chade tem aberto o seu Consulado Geral em Dakhla, 14 de Agosto passado, totalizando29 nas províncias do sul, representando cerca de 42 por cento dos países africanos.

Foi no último relatório do Conselho de Segurança sobre o Saara Marroquino, que o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, revelou certa dificuldade, caracterizada no sentido de alcançar progressos no processo político no Saara Marroquino, engajado pelo seu enviado pessoal ao Saara. O relatório tratou do Enviado Pessoal da ONU para o saara, conduzindo consultas bilaterais informais com as partes, mas sem que tais levar a relançar o processo político com o objectivo de avançar para uma solução pacífica, e duradoura da disputa regional sobre o Saara Marroquino.

Foi no relatório anual do Conselho de Segurança sobre o Saara Marroquino, que o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres tem mencionado, com base no comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros argelino, 25 de Julho 2024, no qual anunciou a “forte denúncia”, na sequência da decisão da França que apoia a soberania de Marrocos sobre o seu Saara, considerando tal decisão como  algo “inesperado, insucedido e inútil”.