Os antigos membros do Polisário que tenham regressado ao Marrocos, têm chamado a Argélia e o Polisário para "se inscrever no espírito de realismo e de compromisso preconizada pela comunidade internacional" para encontrar uma solução para o litígio em torno da questão Sara.

O Marrocos reafirmou com força, numa carta dirigida terça-feira ao Secretário geral das Nações Unidas, que não aceitaria e nào toleraia   em nenhuma maneira alguma a ruptura do statu quo na zona de Tifariti, conforme o acordo  proclamado ligado ao cessar fogo em Setembro de 1991, observando qualquer presença civil ou militar nesta zona.

A organização internacional para a defesa dos direitos humanos, Amnistia Internacional (localizada em Londres) exprimiu as suas preocupações a respeito da impunidade e das restrições à liberdade de movimento nos campos de Tindouf (sudoeste da Argélia). "Para Amnistia Internacional, a impunidade da qual gozam os autores de violações dos direitos do homem nos campos do Polisario permanece uma fonte de preocupação major" , confiou ao MAP o Sr. Philip Luther, Director associado

Nouakchott, o partido do Ajuntamento popular mauritano reiterou, terça-feira, o seu apoio e o seu total suporte à iniciativa do Marrocos  que visa conceder ao Sara uma larga autonomia no âmbito da soberania marroquina.

A revista mensal britânica “North-South” sublinhou que as últimas declarações do  Enviado especial do Secretário geral da O.N.U para o Sara, o Sr. Peter Van Walsum, que afirmou que a independência do Sara  não é realista, isso faz parte de uma mesma  realidade compartilhada por meios diplomáticos da ONU. "Tratando de declarações que traduzem a realidade compartilhada por muitos diplomatas, mas que não podiam exprimir publicamente por medo de represálias por parte