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Cerca de trinta parlamentares e lordes britânicos enviaram, sexta-feira passada, uma carta ao ministro dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, na qual eles chamam, numa iniciativa bipartidária, o governo britânico para apoiar o plano de autonomia marroquino “rapidamente, formalmente e sem demora”, considerado este plano “a única solução” da disputa artificial em torno do Saara marroquino. Os representantes e membros da Câmara dos Lordes sublinharam que a iniciativa de autonomia proposta por Marrocos, 2007 para ONU, para o Saara, constitui o caminho o “mais pragmático”, “respeitando as tradições locais e as aspirações democráticas, como solução viável e adequada, capaz de alcançar uma paz duradoura e de estabilidade."


Tais signatários consideraram que a iniciativa de autonomia detém “ amplo apoio” dos aliados de Londres e mais de 80 países de todo o mundo, acreditando que este plano, constitui “a única solução realista” que reflete o desejo dos parceiros internacionais manter a estabilidade e prosperidade regionais, e “o que reforça o papel central da iniciativa no sentido da promoção dos esforços de paz e estabilidade regional”.

Chamando atenção sobre “as  manobras do separatismo e da divisão”, contrários aos planos viáveis, “do compromisso proactivo de Marrocos, da consolidação da segurança e estabilidade regionais, e dos meios para a reforçar”.

Os parlamentares sublinharam: “Permanecer neutro ou tentar imaginar soluções alternativas só pode levar à perpetuação do status quo, atual, negativo, o risco à segurança da região”.

Sendo que muitos já visitaram o Marrocos e as províncias do sul, onde tiveram a oportunidade de se encontrar com líderes locais, representantes da sociedade civil e organizações de direitos humanos, cujos signatários, observadores, acadêmicos ilustres, Professor Mark Wheeler, Presidente da Cátedra de Direito Internacional e Estudos Constitucionais Internacionais da Universidade de Cambridge, “dedicam a sua convicção de que o Reino Unido deve apresentar seu apoio proativo ao plano de autonomia proposto pelo Marrocos como solução do diferendo regional”.

Tais signatários anotaram ainda que a região do Saara detém um potencial importante, capaz de melhorar significativamente os setores energéticos, cadeias de abastecimento e  acesso a novos mercados, saudando estas infra-estruturas estratégicas, caso do “importante” porto de Dakhla, prova de progresso sustentável, que torna a região posicionar-se como um pólo de inovação e cooperação internacional.

Estes parlamentares britânicos acreditam que, para concretizar plenamente este potencial, Londres deve fornecer o apoio de suas instituições financeiras, caso de British Export Finance (UKEF) e British International Investment (BII), uma vez que esta abordagem é adotada pelos Estados Unidos e a França, em conformidade com o Acordo de Associação entre as partes, envolvendo a região do Saara marroquino, legalmente julgado pelo Supremo Tribunal de Londres.

Assim, os signatários do Reino Unido chamam para reforçar suas alianças com países estáveis, compartilhando ​​as mesmas ideias e princípios “para fortalecer a estabilidade regional e a segurança internacional”, que Marrocos reforça hoje “ocupando um lugar de destaque” entre estes países parceiros. Apontando-o como:        “um aliado estratégico, líder no Norte de África, compartilhando os valores vitais e perspectivas de desenvolvimento entre os dois países”.

Finalmente, os signatários consideram que o diálogo estratégico entre o Reino Unido e Marrocos representa uma oportunidade especial para o Reino Unido redefinir o seu papel e influência na região, onde o “Marrocos vai deter o nosso apoio total e inequívoco”.

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