O representante da Guatemala afirmou perante a Quarta Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas que o seu país “reitera o seu apoio aos esforços do Reino de Marrocos na procura de uma solução política para o diferendo regional sobre o Saara, considerando a iniciativa de autonomia, apresentado em 2007 como uma abordagem realista e credível, capaz de levar a uma solução negociada entre as partes”, no âmbito do respeito da integridade territorial e soberania nacional de Marrocos.”

O diplomata guatemalteco declarou que o seu país apoia os esforços do secretário-geral das Nações Unidas e de seu enviado pessoal para o Saara marroquino, Staffan de Mistura, no sentido de uma solução política desta disputa regional.

Para a Guatemala, a resolução deste conflito é “necessária” não só para os habitantes do Saara marroquino, mas também para a estabilidade, segurança e integração no Magrebe.

Por outro lado, a Guatemala saudou os esforços do Sr. De Mistura que visam o relançamento do processo político sob os auspícios exclusivos do Secretário-Geral das Nações Unidas, de acordo com a Resolução 2602 do Conselho de Segurança.

A Guatemala apoia o plano de autonomia marroquina para as províncias do sul, reafirmando o apoio definitivo através da vice-ministra das Relações Exteriores da Guatemala, Ava Atzum Arevalo Tribuyer de Moscoso, após discussões, segunda-feira em Rabat, com a Ministra das Relações Exteriores, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no Exterior, Nasser Bourita.

Num comunicado conjunto após uma reunião entre o Sr. Bourita e seu homólogo guatemalteco, Mario Bucaro Flores, à margem da 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Guatemala também declarou a sua decisão de abrir um consulado na cidade de Dakhla “, para aproveitar o potencial económico e boas relações que conhece a cidade e o resto do continente africano.” .

A Guatemala também renovou a sua “posição clara” sobre a disputa territorial sobre o Saara marroquino, sublinhando que “o plano de autonomia sob a soberania marroquina é a única solução deste conflito”.

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