quarta-feira, 15 de Maio de 2024  
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Marrocos denunciou em Genebra na terça-feira, "o discurso tendencioso, sem credibilidade e sem valor" que Argélia adotou sobre os direitos humanos no Saara marroquino, afirmando que esse país vizinho "não pode ser ao mesmo tempo juizo e fazer parte "neste diferendo.

"Argélia continua a evocar erroneamente os Direitos Humanos no Saara marroquino, enquanto ela viola a sua casa", declarou  Hassane Boukili, encarregado de negócios em Genebra, em resposta a uma declaração do embaixador de Argélia perante o Conselho de Direitos Humanos (CDH), no qual ele chamou o CDH a "prestar especial atenção à protecção dos direitos humanos no Saara"

 "Argélia nao é na posição para falar dos direitos humanos no Saara marroquino, por causa do seu envolvimento como parte nesse diferendo, Argélia é tudo salvo observador neste diferendo. Ela é envolvida desde 1976, em termos políticos, diplomáticos e financeiramente a favor de um projeto separatista no sul de Marrocos ", explicou o diplomata marroquino.

 O diplomata precisou que "Argélia não tem credibilidade para falar sobre os direitos humanos no Saara marroquino por causa de seus déficits internos neste domínio e seu fechamento sobre os mecanismos da ONU ligados aos direitos humanos e aos ONGs Internacionais ".

 O embaixador da Argélia, ressaltou ele, "que ele se contradiz quando reivindica a proteção dos direitos humanos no Saara marroquino, sendo que Argélia os  viola em sua casa."

 "A repressão em Cabília, a violência e a discriminação em Ghardaya e as violações em campos de Tindouf continuam a ser defendias na crônica nacional, regional e internacional", acrescentou o diplomata.

 "O embaixador da Argélia também contradiz quando chama a atenção dos direitos humanos no Saara marroquino, enquanto o país continua sendo o único a estar fechado sobre  os  mecanismos da ONU e dos direitos humanos internacionais e dos países do Magrebe e ONGs " observou ainda.

 Foi neste contexto, recordou a carta conjunta dirigida em fevereiro passado por cinco ONGs internacionais para o governo argelino, que deploram a sua "recusa por muitos anos para a emissão de vistos de entrada para ONGs dos Direitos Humanos e sua persistência de obstruir os trabalhos dos ativistas locais. "

 Em relação a violações nos campos de Tindouf, a responsabilidade internacional de Argélia permanece total, direto e imprescritível, dadas as suas obrigações internacionais no âmbito do direito internacional dos direitos humanos e do direito internacional dos refugiados.

 "O embaixador argelino ignora conscientemente que seu país abriu seu dossiê no âmbito do Conselho pelo assassinato  05 de janeiro de 2014 de dois jovens Sarawis na direção da fronteira argelino-mauritana." "Este assassinato é um indicativo de alguns dos casos cuja Argélia fez  dos direitos humanos em geral, e do direito à vida em particular das populações detidas nos campos de Tindouf", fez prevalecer.

 "Sem agradar a delegação argelina, o sucesso da visita de Navi Pillay, Alta Comissária para os Direitos Humanos em Marrocos é a melhor resposta às calúnias da diplomacia argelina no Saara marroquino", disse o diplomata.

 Ele tem afirmado que o embaixador argelino tentou de enganar os Estados membros quando ele citou o relatório do Secretário-Geral da ONU e ocultou deliberadamente a resolução do Conselho da Segurança em abril passado, que saudou o papel das instituições nacionais dos Direitos Humanos no Saara. O texto da resolução "foi totalmente dissociada das recomendações do relatório que foram citadas pelo embaixador,"tem precisado.

 "Eu entendo a profunda frustração da delegação argelina, porque após a resolução do Conselho de Segurança e a visita de Navi Pillay a Marrocos, foi para eles como queda livre, buscando em vão a apegar-se a qualquer coisa", disse Hassane Boukili. Mas se ele observou, "prossegue Hassan Boukili. ele tem anotado que´é uma dura realidade que as manobras da delegação argelina não podem mudar nem recolocar em causa."

 Ele tem também lembrado que a visita a Marrocos de Navi Pillay ocorreu em um contexto de grandes reformas democráticas, de abertura e de cooperação com os mecanismos de direitos humanos da ONU como anotam os observações  após suas visitas. Em contraste, observou ele, "a sua visita a Argélia em 2011 ocorreu em um contexto de fechamento e  diante dos procedimentos especiais da proibição total de ONGs internacionais e da resignação em relação às violações de direitos humanos em campos de Tindouf. "

O diplomata disse que "Marrocos, citado por vários órgãos e relatórios, além dos mecanismos da ONU dos direitos humanos que exportam sua experiência em matéria de justiça de transição, enquanto Argélia com medo sempre de abrir o dossié dos milhares de casos dos desaparecimentos forçados".

"Sem ofensa para o embaixador da Argélia, Marrocos e suas instituições assumem total responsabilidade em matéra da promoção e da proteção dos direitos humanos em todo o território de norte ao sul do Reino", tem , acrescentado.

 Trata-se, de acordo com o diplomata, das escolhas nacionais democráticas iniciadas por Sua Majestade o Rei Mohammed VI e apoiadas por todas as forças da nação. "Esta é também uma forte realidade que as gesticulações da delegação argelina não pode contestar," concluiu ele.

 

   
  
 
 

 
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