Foi durante um seminário internacional que o experto abordou sobre o tema "comitês regionais dos conselhos nacionais de Direitos Humanos: Melhoras práticas e desafios", organizado pela Missão Permanente de Marrocos junto á Organização das Nações Unidas.
Em decorrente dos "seminários anteriores organizados no Reino ou em Genebra, a reunião tem como objetivo destacar a importância da iniciativa marroquina para a negociação de um plano de autonomia para o Saara, à luz dos esforços envidados por Marrocos em matéria de desenvolvimentos econômicos, recursos sociais, culturais, ambientais e humanos na região."
Sr. Marc acrescentou, em uma apresentação intitulada "Os aspectos fundamentais da iniciativa marroquina de autonomia em suas abordagens sobre os direitos humanos", que a "iniciativa marroquina fornece um quadro para as negociações sobre vários aspectos da autonomia: institucional, político, econômico, social, ambiental, cultural, bem como ela dedica uma parte importante aos direitos humanos."
Ele destacou que a iniciativa "se enquadra no âmbito da construção de uma sociedade moderna e democrática, com base no Estado de direito e de liberdades individuais e coletivas e do desenvolvimento econômico e social", bem como "garante a cada sarauí fora e dentro o seu papel e seu rol, sem discriminação ou exclusão nos órgãos e nas instituições da região."
Prosseguindo dizendo que esta proposta que constitui uma abordagem melhor para o povo da região, porque põe fim á separação e ao exílio, e promove a reconciliação.
Através desta iniciativa, o Reino de Marrocos garante a todos os sarauís no exterior e no interior seus lugares e seus papeis, sem discriminação ou exclusão nos órgãos e nas instituições da região. Fino destacou também que os habitantes do saara vão gerir seus assuntos democraticamente através dos órgãos dos poderes legislativos, executivos e judiciais que detém competências exclusivas, com recursos financeiros necessários para o desenvolvimento em todos os níveis, e por outro lado eles vão participar activamente no desenvolvimento económico, social e cultural do Reino.
Ele disse também que a autonomia não se limita apenas a "proteger e promover os direitos humanos e as liberdades fundamentais da população em causa, mas com os recursos necessários garantidos, esses direitos e liberdades não vão ficar como mera tinta no papel, mas vai encontrar o caminho para a aplicação de maneira concreta na vida quotidiana dos cidadãos."
De acordo com o Sr. Marc, estes direitos "não dizem repseito apenas os direitos civis e políticos, mas também econômicos, sociais, culturais e ambientais."
Anotando que esta abordagem " vai de acordo com o pedido do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas junto ás partes, a fim de" cooperar com a comunidade internacional "para desenvolver e implementar as medidas capazes de assegurar o pleno respeito dos direitos humanos.
Participou deste seminário Presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Sr. Driss El Yazami, Renee Dubois, Vice-Presidente do Comitê sobre os Direitos da pessoa e direitos dos jovens (Quebec), e Sra. Carola Carazon, secretária-geral da Associação italiana" Flordraisen Flordaichten and association´e Carrillo Flores, secretário executivo do Conselho Nacional de direitos Humanos no México, e Isabel Amyris em nome da Lisa Masohod Alamaa, Secretário Executivo do Governo da Região Autónoma de Mindanao islâmica (Filipinas), e ex-presidente do comité regional dos direitos humanos de Mindanao, e Mari Masai, Secretário Executivo da Comissão de Direitos Humanos e da boa governação (Zanzibar - Tanzânia).
(Notícias sobre o Sara Ocidental / CORCAS)