"O Reino de Marrocos, parte fundamental e indispensável a este diferendo regional não se sente afetado por esta decisão unilateral que ele rejeita totalmente", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, em um comunicado, reiterando que "o processo de busca de uma solução política definitiva ao diferendo regional ligado ao Saara marroquino é da exclusiva responsabilidade das Nações Unidas. ""A UA não tem nenhum fundamento jurídico nem político ou legitimidade moral de intervir de alguma forma, que seja nesse caso", sublinhou o ministério.
Por causa de "viés radical e injustificado", a atitude da UA, neste caso, continua a ser "totalmente anacrônica." A UA é, de fato, a única organização regional e internacional no mundo a ter integrado uma "entidade fantoche dentro do seu seio, em total violação da legalidade internacional e em defasagem com a posição de dois terços de seus próprios membros", acrescentou a mesma fonte.
A declaração prossegue dizendo que "as posições desta organização estão em contradição com o processo da ONU. Por isso, ela não pode pretender tomar nenhum rol neste dossié, enquanto ela se alinha de forma cegueira sobre as posições de outras partes e ignora completamente as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança".
"No momento em que o continente Africano é confrontado a muitos desafios ligados á paz e ao desenvolvimento, algumas partes conhecidos por suas antimarocanismo primárias, manipulam a agenda da organização pan-Africana", fez observar o ministério.
Marrocos, conclui o comunicado, chamando ás Nações Unidas e os membros do Conselho de Segurança para ignorar esta decisão e apoiar a facilitação levada sob os auspícios das Nações Unidas.
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