"Ninguém pode ignorar ou negar a situação alarmante nos campos de Tindouf, onde a população não se desfruta dos direitos reconhecidos pelo direito internacional", declarou Aicha Douihi, que se exprime em nome do IDA.
Essa militante saraui dos Direitos Humanos sublinhou que "esta situação é agravada pelas lacunas e as ausências da comunidade internacional pernate as suas responsabilidades."
Ela citou a falta de um censo da população dos campos em desprezo ás exigências repetidas da ONU, o lugar de famílias sarauis em campos militares e a falta de protecção internacional.
Perante esta situação, a AID exortou á ONU e á comunidade internacional para cumprir seu dever junto aos Sarawis que suportam ainda a privação de seus básicos direitos.
O AIPD, por sua vez, denunciou as "condições desumanas e degradantes nas quais foram submetidas e onde sobrevivem anda as populações hoje nos campos de Tindouf controladas pela Frente Polisário."
Em um comunicado em nome da organização, o activista saraui, Mohamed Khaya, chamou o Conselho de Direitos Humanos para colocar pressão sobre Polisário e Argélia para que eles possam fazer prova de seriedade nas negociações sobre a base de um projecto de autonomia. "O projeto de autonomia, disse ele, continua a ser o mais adequado para uma solução política ganha-ganha susceptivel de colocar fim a um conflito que já durou muito tempo e causou a dor de muitos famílias".
Sr. Khaya não deixou de anotar o enorme esforço feito por Marrocos para a defesa, a proteção e a promoção dos direitos humanos e das liberdades, bem como a preservação da dignidade dos cidadãos em todo o Reino.
"A maioria silenciosa dos Sarawis que rejeitam o separatismo defendido por uma minoria activamente apoiada por Argélia, é naturalmente envolvido no amplo processo de desenvolvimento no Reino, notadamente suas províncias do sul", concluiu.
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