Hilale que exprimiu, a este respeito, a "consternação e incompreensão de Marrocos no que diz respeito ao vazamento da carta do Secretário-Geral das Nações Unidas dirigida a Sua Majestade o Rei", precisando que " temos recebido a carta anteontem e vinte e quatro horas depois de ter sido vazado para algumas partes envolvidas, o que é contrário à ética da ONU, e inscreve-se na contagem refressiva das práticas diplomáticas ".
Lembrando do desvio das praticas inaceitáveis do SG da ONU, durante sua última turnê na região, o diplomata marroquino sublinhou que "temos, infelizmente, constatado que o gabinete do porta-voz das Nações Unidas, instrumentalizado em uma campanha mediática contro Marrocos ".
Ele considerou a este respeito, que se trata também de um comportamento "contrário às práticas da ONU, a mais forte razão quando uma estrutura das Nações Unidas é instrumentalizada a este efeito."
Hilale recordou neste contexto que o porta-voz da ONU foi interrogado quarta-feira sobre os acontecimentos durante a visita do Secretário-Geral das Nações Unidas a região, acrescentando que os fatos e gestos do Ban ki-Moon "foram desmentidos tais como a sua inclinação diante da bandeira de uma entidade não-estatal e, e sobretudo sua visita a Bir Lahlou."
A este respeito, ele convidou a audiência a consultar o site dos vídeos "Youtube" bem como os sítes eletrônicos da agência de notícias EFE "para buscar a evidência e provas que aquelo que avançamos não foi criado. "
"Em relação a Bir Lahlou, ai também nos levantam contra a distorção dos fatos", martelou Omar Hilale, precisando "não querer fazer polémica com ninguém, porque tenho muita amizade do respeito e de estima por Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas ".
O diplomata marroquino sublinhou que "no que diz respeito a Bir Lahlou (...) houve trocas e escritas e temos provas de que isso foi premeditado", acrescentando que "nós disponhamos também de evidências atestando todo o cenário e aceite antes que o helicóptero decola ".
"Eu convido qualquer um que seja, notadamente Sr Dujarric, para me contactar para mostrá-lhe a prova escrita do que temos avançado e a veracidade do acontecimento da visita do Ban Ki-Moon em Bir Lahlou."
Sobre o uso do termo "ocupação" pelo Secretário-Geral da ONU para designar a recuperação de Marrocos das províncias do sul, Hilale enfatizou que "para não seja somente deste termo, mas sim de outros feitos e gestos que ocorreram, notadamente a inclinação do Secretário-Geral das Nações Unidas para a bandeira de uma entidade fantoche, o sinal da vitória da visita essa mesma ".
O Embaixador, Representante Permanente de Marrocos junto das Nações Unidas citou também "a distorção do mandato da MINURSO e a menção do referendo durante a visita do Ban Ki-moon a região, enquanto o Conselho de Segurança e a Assembleia geral cessaram de falar sobre isso desde 2004 e 2007, respectivamente ".
"Não trata de ter arrependimentos nos esperamos de arrependimentos e de desculpas somente sobre o uso de uma palavra, mas trata também de uma acumulação de gestos infelizes", disse Hilale.
E de destacar "Para Marrocos, não é apenas uma palavra, mas bem um conjunto e isso deve ser gerido de forma apropriada."
Ele, por outro lado, lembrou que Marrocos "permanece à disposição das Nações Unidas em termos da componente militar da MINURSO", destacando "a boa cooperação entre esse componente e as autoridades marroquinas locais".
O diplomata marroquino deixou claro neste contexto que "o último relatório do Secretariado da ONU informou que o componente militar da MINURSO trabalha sob condições as mais normais."
Em relação ao posto de ligação MINURSO a Dakhla, Hilale indicou que o dito posto "não existia desde o início e que os dois militares que foram hospidados em um hotel e se descansam, infelizmente." "Não há, a este respeito, do site oficial incluso no orçamento das Nações Unidas", esclareceu ele.
"Trata-se durante cinco ou seis anos de um acordo informal envolvendo um gesto de boa vontade das autoridades marroquinas. Infelizmente, a boa vontade de Marrocos não foi reconhecida e nem paga", conclui o Embaixador, Representante permanente de Marrocos junto das Nações Unidas.
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