sábado, 18 de Maio de 2024  
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O  Embaixador, Representante Permanente de Marrocos junto ás Nações Unidas, o Sr. Omar Hilale, denunciou na quinta-feira em um comunicado à imprensa a campanha hostil do Secretariado das Nações Unidas e o engajamento deste último nas práticas "inaceitáveis" e contrárias à ética diplomática".

 



Hilale que exprimiu, a este respeito, a "consternação e incompreensão de Marrocos no que diz respeito ao vazamento da carta do Secretário-Geral das Nações Unidas dirigida a Sua Majestade o Rei", precisando que " temos  recebido a carta anteontem e vinte e quatro horas depois de ter sido vazado para algumas partes envolvidas, o que é contrário à ética da ONU, e inscreve-se na contagem refressiva das práticas diplomáticas ".

Lembrando do desvio das praticas inaceitáveis ​​do SG da ONU, durante sua última turnê na região, o diplomata marroquino sublinhou que "temos, infelizmente, constatado que o gabinete do porta-voz das Nações Unidas, instrumentalizado em uma campanha mediática contro Marrocos ".

 Ele considerou a este respeito, que se trata também de um comportamento "contrário às práticas da ONU, a mais forte razão quando uma estrutura das Nações Unidas é instrumentalizada a este efeito."

 Hilale recordou neste contexto que o porta-voz da ONU foi interrogado quarta-feira sobre os acontecimentos  durante a visita do Secretário-Geral das Nações Unidas a região, acrescentando que os fatos e gestos do Ban ki-Moon "foram desmentidos tais como a sua inclinação diante da bandeira de uma entidade não-estatal e, e sobretudo sua visita a Bir Lahlou."

 A este respeito, ele convidou a audiência a consultar o site dos vídeos "Youtube" bem como os sítes eletrônicos da agência de notícias EFE "para buscar a evidência e provas que aquelo que avançamos  não foi criado. "

"Em relação a Bir Lahlou, ai também nos levantam contra a distorção dos fatos", martelou  Omar Hilale, precisando "não querer fazer polémica com ninguém, porque  tenho muita  amizade do respeito e de estima por Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas ".

 O diplomata marroquino sublinhou que "no que diz respeito a Bir Lahlou (...) houve trocas e escritas e temos provas de que isso foi premeditado", acrescentando que "nós disponhamos também de evidências atestando todo o cenário e aceite antes que o helicóptero decola ".

 "Eu convido qualquer um que seja, notadamente Sr Dujarric, para me contactar para mostrá-lhe a prova escrita do que temos avançado e a veracidade do acontecimento da visita do Ban Ki-Moon em Bir Lahlou."

 Sobre o uso do termo "ocupação" pelo Secretário-Geral da ONU para designar a recuperação de Marrocos das províncias do sul, Hilale enfatizou que "para não seja somente deste termo, mas sim de outros feitos e gestos que ocorreram, notadamente a inclinação do Secretário-Geral das Nações Unidas para a bandeira de uma entidade fantoche, o sinal da vitória da visita essa mesma ".

 O Embaixador, Representante Permanente de Marrocos junto das Nações Unidas citou também "a distorção do mandato da MINURSO e a menção do referendo durante a visita do Ban Ki-moon a região, enquanto o Conselho de Segurança e a Assembleia geral cessaram de falar sobre isso desde 2004 e 2007, respectivamente ".

 "Não trata de ter arrependimentos nos esperamos de arrependimentos  e de desculpas somente sobre o uso de uma palavra, mas trata também de uma acumulação de gestos infelizes", disse Hilale.

 E de destacar "Para Marrocos, não é apenas uma palavra, mas bem um conjunto e isso deve ser gerido de forma apropriada."

 Ele, por outro lado, lembrou que Marrocos "permanece à disposição das Nações Unidas em termos da componente militar da MINURSO", destacando "a boa cooperação entre esse componente e as autoridades marroquinas locais".

 O diplomata marroquino deixou claro neste contexto que "o último relatório do Secretariado da ONU informou que o componente militar da MINURSO trabalha  sob condições as mais normais."

 Em  relação ao posto de ligação MINURSO  a Dakhla, Hilale indicou que o dito posto "não existia desde o início e que os dois militares que foram hospidados em um hotel e se descansam, infelizmente." "Não há, a este respeito, do site oficial incluso no orçamento das Nações Unidas", esclareceu ele.

 "Trata-se durante cinco ou seis anos de um acordo informal envolvendo um gesto de boa vontade das autoridades marroquinas. Infelizmente, a boa vontade de Marrocos não foi reconhecida e nem paga", conclui o Embaixador, Representante permanente de Marrocos junto das Nações Unidas.

 - Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-

 

   
  
 
 

 
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