"Essa resolução reafirma os parâmetros da solução política, conforme definido pelo Conselho de Segurança desde 2004, clarificados em termos operacionais, em 2007.
Ela constitui, a este titulo como um revés duro para todas as manobras da Secretaria-Geral da ONU, incluindo as realizadas durante a visita do Secretário-Geral e aquelas inseridas em seu último relatório ", sublinhou o ministério, anotando que" essas manobras destinadas a alterar os parâmetros da solução política para reviver opções obsoletas e introduzir elementos não reconhecidos pelo Conselho de Segurança. "
"O Reino de Marrocos, que tinha reagido aos desvios durante a visita do Secretário-Geral, expressos em uma carta oficial, suas reservas sobre o ultimo relatório quando da sua publicação, e sua rejeição total de certas parágrafos deste documento . da mesma forma, a resolução do Conselho de Segurança confirma o mandato da MINURSO como tem evoluído nos últimos anos, tendo em conta os desenvolvimentos subsequentes no caso ", lembra a fonte.
"Nesse sentido, o Conselho decide, em relaçao a todas as tentativas para que visam alterar o mandato da MINURSO e sua extensão para outras missões e acções extranhas a seu propósito", prossegue o Ministério das Relações Exteriores, anotando que " é neste contexto deste mandato renovado, que a resolução apela para operacionalidade integral da MINURSO ".
A este respeito, o Reino de Marrocos prossegue", em plena conformidade com as decisões que ele tomou, considerando o diálogo para chegar a uma saida da crise e permite ultrapassar a derrapagem do Secretário-Geral, causado durante sua visita na região, e assegurando o bom funcionamento da MINURSO, principalmente nas suas tarefas fundamentais para controlar o cessar-fogo e desminagem na zona tampão a leste do sistema de defesa ", indicou o ministério.
"O Reino de Marrocos agradeceu os membros permanentes, e não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, bem como os paises árabes, que agiram com discernimento e responsabilidade e num espírito construtivo e amigável para conseguir a aprovação de uma resolução que permite a busca serena para a acção das Nações Unidas nesta matéria, " sublinhou a mesma fonte, acrescentando que o Reino de Marrocos" lamenta, no entanto, que o membro do Conselho de Segurança, responsável pela a formulação e apresentação do primeiro projecto de resolução, tendo introduzido elementos de pressão, de constrangimentos e de enfraquecimento, contra o espírito da parceria que liga o Reino de Marrocos. "
O Ministério recorda, neste contexto, que Sua Majestade o Rei, que Deus o assiste, tinha denunciado, em seu importante discurso na Cúpula Marrocos-CCG em Riad em 20 Abril 2016, as fontes de inspiração, de ação e os objetivos hostis à integridade territorial do Reino, e contra a desestabilização regional ".
"O Reino de Marrocos, forte com os seus direitos, e da sua unidade e seu fundo interno, continua de boa fé e com determinação, o seu envolvimento no processo político para a resolução deste litígio regional artificial", declarou o ministério. E por fim "o Reino de Marrocos permanecerá engajado com a paz e a estabilidade regional e internacional, uma vez que irá permanecer vigilante contra todas manobras ou tentativas que visam violar os seus estratégicos interesses e legítimos."
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