O diplomata marroquino insistiu dizendo que "o regime do censo estabelecido sob os termos das perrogativas do Alto Comissariado deve ser aplicado para todos os refugiados, sem quaisquer restrições por parte dos países acolhidores."
Ele esclareceu a este respeito que o censo permanece um meio necessário para prevenir contra o desvio da ajuda humanitária dos campos de Tindouf.
Estas práticas, explica Mohamed Aujjar, confirmadas pelo relatório do Gabinete Europeu da luta contra a fraude, bem como o relatório do Inspector-Geral do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Marrocos saúda os esforços do Alto Comissariado para os Refugiados (ACR) em matéria de reforço da capacidade dos países no sentido de ajudá-los a desenvolver um sistema do recenseamento e registo de dados dos refugiados vivindo em seus territórios.
Além disso ele saudou também, a iniciativa da Comissão no sentido de colocar um sistema de registo eletrônico para os refugiados em 11 países, sobretudo nas zonas remotas e isoladas.
Ele ressaltou ainda que tal registro é capaz de garantir uma óptima protecção aos refugiados e responde de forma mais eficaz e humana aindq mais efectiva e orientada, baseada sobre dados credíveis e incerta capaz de avaliar e determinar o tamanho das necessidades reais dos refugiados em termos da assistência humanitária.
No mesmo contexto, o embaixador chamou a atenção sobre a situação dos jovens refugiados que sofrem da exclusão e da discriminação, bem como da marginalização na zona do acolhimento, e, assim, se tornam alvos preferenciais dos traficantes de drogas e do tráfico de seres humanos , listado para os grupos armados.
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