quarta-feira, 8 de Maio de 2024  
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O grupo de famílias desaparecidas  e sequestrados marroquinos nas penitenciárias de Tindouf reclamaram o levantamento do cerco imposto sobre o povo retido nesses campos de Tindouf no sudoeste da Argélia. Em uma carta dirigida ao Presidente da Rede Euro-Mediterraneio dos Direitos Humanos (EUROMED-Direitos), o presidente do grupo, Miloud Khelil exprimiu a sua solidariedade com Euromed -direitos na sequência da interdição pela qual as vítimas foram os membros da organização que pretendia visitar a Argélia para observar as violações cometidas pelas autoridades argelinas contra os defensores dos direitos humanos nesse país.

 



Ele lembra que esta proibição afecta também os membros do grupo a cada vez que solicita entrar para Tindouf para buscar "os  pais, os filhos ou nos familiares" perdidos nos campos.

  "A Argélia não permite a nenhum aceder  ar esses locais por medo de ser desmascarado e sem levantar o véu das práticas bárbaras e relatar com precisão para o mundo a situação humanitária insustentável das famílias sequestradas", lendo na carta cuja cópia recebida pelo MAP

 O grupo lembra que "estes sarauís, abandonados pela comunidade internacional não disfrutam de nenhum direito dos refugiados. Nem de liberdade de expressão e de associação. Foram reprimidos no seu direito de estar em contato com um representante do ACR ou de uma ONG estrangeira sem a presença de elementos da Frente Polisário que impedem e reforçam para nenhum possa deixar os campos,correndo o risco de perder suas vidas se deixar os campos. "

 "Essas pessoas sujeitas a chantagem e intimidação de tudo tipo. Eles continuam a sofrer a crueldade e a violência do Polisario ", prossegue a carta, denunciando" a separação das famílias, o recrutamento forçado de crianças e jovens para o exercito e  militar ou ainda para o trabalho forçado " pelo qual foram expostos como sequestrado em Tindouf.

"Nossos irmãos marroquina sarauís tratados desta maneira por apenas ter admetido a identidade marroquina, sua terra natal no sul de Marrocos", acrescenta o grupo.

 Quinta-feira passada, a ONG "Africain desenvolvimento " denunciou perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, as condições precárias e sem estatuto para as populações nos campos de Tindouf, na ausência de qualquer registro ou censo.

 Dois dias antes, duas outras ONGs chamaram a atenção do Conselho para os Direitos Humanos das práticas repressivas contra todos aqueles que se atrevem a opor-se à tese de Polisário separatista em um clima de impunidade total.

 A ONG Il Cenacolo e a Agência Internacional  para o desenvolvimento (AIDE) enumeraram  vários casos de detenção arbitrária e  do desaparecimento forçado fora de qualquer quadro legal.

 - Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-

 

   
  
 
 

 
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