Após 32 anos de ausência, Marrocos está preparando seu retorno à organização Africana, indicou o ISS, lembrando que o Reino tinha deixado a Organização da Unidade Africana (OUA, predecessor da UA), em protesto contra a entrada ilegal da entidade fantasmagórica autoproclamada pelos separatistas do Polisario.
O Instituto volta com precisao sobre a mensagem de Sua Majestade o Rei Mohammed VI na margem da cimeira da UA realizada em Julho, em Kigali, Ruanda, na qual o soberano sublinhou, em particular, que o tempo chegou para que Marrocos encontre o seu lugar natural no seio da família institucional.
O soberano esclareceu ainda que "Marrocos, que deixou a OUA mas nunca deixou África. Tem apenas deixado uma instituiçao em 1984 e nas circunstâncias", acrescentou o ISS, lembrando que pelo menos 34 países africanos nunca reconheceram a pseudo-RASD, que não dispoe nenhum atributo da soberania. "A mudança por dentro da UA constitui a base da nova estratégia marroquina", anotou o Instituto Sul-Africano.
O ISS sublinha, neste contexto, a importância da moçao assinada em Kigali por 28 países membros da UA, saudando-se a decisão de Marrocos para se juntar à organização Africana e pedindo a suspensão da fantasmagórica RASD, que não representa um Estado e não aceito nas outras organizações internacionais e regionais.
Com base em analises internacionais, o Instituto Sul-Africano enfatiza cada vez o lugar predominante que ocupa Marrocos em cenas internacionais e continentais.
"Marrocos é um dos principais investidores na África e mantém fortes relações políticas e religiosas com muitos países do continente, notadamente na África Ocidental", anotou o instituto.
- Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-