sexta-feira, 10 de Maio de 2024  
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 actualidade

A suspensão  fantasmagórica da RASD da União Africana (UA) vai permitir que esta organização  desempenha um "papel construtivo" no quadro dos esforços das Nações Unidas visando a resolver a questão do Sara, sublinhou o Instituto Sul africano dos estudos estratégicos  (ISS). Em uma última análise dedicada a decisão de Marrocos para voltar à UA, o instituto apontou que esta decisão faz parte de uma nova estratégia marroquina que visa introduzir uma mudança dentro da organização Africana.

Após 32 anos de ausência, Marrocos está preparando seu retorno à organização Africana, indicou o ISS, lembrando que o Reino tinha deixado a Organização da Unidade Africana (OUA, predecessor  da UA), em protesto contra a entrada ilegal da entidade fantasmagórica  autoproclamada pelos separatistas do Polisario.

O Instituto volta com precisao sobre a mensagem de Sua Majestade o Rei Mohammed VI na margem da cimeira da UA realizada em Julho, em Kigali, Ruanda, na qual  o soberano sublinhou, em particular, que o tempo chegou para que Marrocos encontre o seu lugar natural no seio da família institucional.

O soberano  esclareceu ainda que "Marrocos, que deixou a OUA mas nunca deixou África. Tem  apenas deixado uma instituiçao em 1984 e nas circunstâncias", acrescentou o ISS, lembrando que pelo menos 34 países africanos nunca reconheceram  a pseudo-RASD, que não dispoe nenhum atributo da soberania. "A mudança por dentro da UA constitui a base da nova estratégia marroquina", anotou  o Instituto Sul-Africano.

O ISS sublinha, neste contexto, a importância da moçao  assinada em Kigali por 28 países membros da UA, saudando-se a decisão de Marrocos para se juntar à organização Africana e pedindo a suspensão da  fantasmagórica  RASD, que não representa um Estado e  não  aceito nas outras organizações internacionais e regionais.

Com base em analises internacionais, o Instituto Sul-Africano enfatiza cada vez  o lugar predominante que ocupa Marrocos em cenas internacionais e continentais.

"Marrocos é um dos principais investidores na África e mantém fortes relações políticas e religiosas com muitos países do continente, notadamente na África Ocidental", anotou  o instituto.

- Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-

 

   
  
 
 

 
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