quarta-feira, 15 de Maio de 2024  
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O princípio de participação nas actividades, que une as duas partes, ligado aos países membros nesta entidade da ONU, não foi respeitado

Marrocos e oito outros países árabes, nomeadamente a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, o Catar, o Omã, a Jordânia, o Iêmen e a Somália retiraram-se da 4 Cimeira  árabe-Africana  realizada em Guiné Equatorial. Esta reação é devido à presença do emblema de uma entidade fantoche na Assembléia, sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação (MAEC).


Marrocos e os oito países árabes foram forçados a retirar-se da Cimeira para não tolerar o não respeito e a conformidade dos princípios da acção árabe-Africana e não ser responsável diante  da história da renúncia dás realizações comuns, declarou o ministério em um comunicado indicando que a participação em actividades organizadas pelas duas partes, estando como um dos princípios inerentes ao respeito da unidade territorial dos Estados, isso deve ser limitado aos países membros da ONU, algo que não tem sido respeitado perante  a presença do emblema de uma entidade fantoche às salas de reunião.

A maioria dos países apoiaram esta posição clara e coerente dos princípios do direito internacional, tendo em primeiro lugar o respeito à soberania e a unidade territorial, acrescentou a mesma fonte.

Marrocos e outros países árabes que anunciaram a sua retirada da Cimeira, sublinhou ele,  foram sempre e continuam sendo  plenamente consciente da importância da parceria árabe-Africana, os desafios que ela representa para reforçar o lugar destes dois grupos e do seu papel no estabelecimento da paz e da estabilidade no mundo e para satisfazer as aspirações dos povos quanto ao desenvolvimento e  preservar a dignidade do cidadão árabe e Africano, respeitando ainda a soberania dos Estados, a unidade territorial e o tratamento destas questoes em pé de igualdade.

O compromisso desses países com esses princípios, sempre foi e continuará forte,bem como a sua constante preocupação em respeitar os princípios comuns que ajudaram a lançar a parceria árabe-Africana, através da segunda cimeira realizada em Sirte, em 2010, e a terceira cimeira organizada no Kuwait em 2013, afirmou o comunicado.

Entre estes princípios, relevou ele, a principação em atividades organizadas por ambas as partes, como um dos princípios inerentes ao respeito da unidade territorial dos Estados, o que deve ser limitado aos países membros da ONU , algo que não foi respeitado devido á presença do emblema de uma entidade fantoche às salas de reunião.

No entanto, anotou a mesma fonte, a situação não mudou, apesar dos esforços responsáveis e sinceros realizados por esses países, bem como por outros estados, para impor o respeito destes princípios consagrados pelas precedentes cimeiras árabes-Africanas, acrescentando que estes países foram, infelizmente, forçados a retirar-se do trabalho por  não respeitar e não estar em conformidade com os princípios da acção árabe-Africana e não ser responsável diante da história da renúncia ás realizaçoes  comuns que podem  permitir aos árabes e aos africanos construir o futuro e  enfrentar os desafios de segurança e do desenvolvimento que se plantam diante deles.

O Reino de Marrocos e outros países árabes e africanos têm procurado trazer todo o apoio e garantir as melhores condições em prol do sucesso da cimeira, que se realiza neste país Africano amigo e renovar a sua alta consideração para a Guiné Equatorial, o presidente, o governo e o povo pelos grandes esforços engajados neste sentido, sublinhou o comunicado.

-Notícias sobre a questão do Sara Ocidental / Corcas-

 

   
  
 
 

 
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