Os intervenientes anotaram que a batalha do retorno de Marrocos no seio da UA exige dos representantes da Nação a implementação da diplomacia parlamentar para combater as manobras dos inimigos da integridade territorial e refutar a tese separatista que transmite manobras dentro da Organização Pan-Africana, anotando que o Reino manteve-se fiel à sua família Africana, para preservar sua relação e seus compromissos no continente Africano.
Eles enfatizaram que o Reino optou, num contexto internacional marcado por uma concentração regional económica, por uma consolidação da sua parceria com os países africanos segundo o princípio ganha-ganha, acrescentando que esse retorno permitirá a Marrocos de compartilhar as experiências e as práticas acumuladas em vários domínios com os países africanos tendo em vista alcançar o desenvolvimento integral e sustentável do continente e enfrentar os desafios da globalização que surgem.
Para recordar que o Conselho de Ministros que se realizou em 10 de janeiro, em Marrakech, sob a presidência de Sua Majestade o Rei Mohammed VI tinha adoptado a Lei sobre a Constituição da União Africana, assinado em 11 de Julho de 2000, em Lomé e o protocolo adicional, bem como o projeto de Lei que foi aprovado em consequência.
A adopção por ambas as câmaras do Parlamento marroquino deste projeto de lei se inscrive no quadro da implementação da decisão Real, anunciado pela Sua Majestade o Rei, em seu discurso na 27ª Cúpula Africana, realizada em julho passado em Kigali, traduzindo a vontade de Marrocos para recuperar seu lugar natural e legítimo dentro de sua família institucional continental.
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