Em perda de apoio e de credibilidade no seio do Conselho, sua pretendida declaração conjunta não tem sido apoiada a não ser por um pequeno grupo de países sem impacto em nível do Conselho dos Direitos Humanos, tal como a Namíbia e a Zimbabwe, cujo registro interno de direitos humanos pode os incitar a fazer prova de modestia e inspirar-se da experiência marroquina pioneira neste campo.
Persistindo em sua esquizofrenia, a Argélia, que alega não ser envolvida na questão do Saara marroquino, leva uma verdadeira campanha de propaganda e anti-marroquina e as abordagens políticas, em Genebra, enquadrando os separatistas e os críticos do reino, tendo em conta a sua participação e as suas actividades anti-marroquinas.
Em resposta às ações da Argélia, o Embaixador do Reino, Mohamed Aujjar fez uma declaração em nome de 21 países pelos quais ele destacou o compromisso de Rabat na promoção e da proteção dos direitos humanos em todo o território nacional.
"Os Onze procedimentos especiais da ONU visiram o Marrocos, notadamente as cidades saranianas de Dakhla e de Laâyoune, estes procedimentos contaram com o acesso livre e total para entrar em contato com todas as partes interessadas, incluindo os representantes locais da sociedade civil", lembrou ele.
O Reino, continuou ele, acolheu em 2015 uma missão técnica do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o qual revete um carater estritamente bilateral e que visa o reforçamento das capacidades das instituições nacionais.
Ele tem anotado que o Alto comisariado tenha apreciado o bom trabalho desta missão técnica que permitiu o contato com as várias partes interlocutores em Rabat, Laayoune e Dakhla. Ele saudou também o apoio que foi dado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), através das suas duas comissões regionais. Por sua vez, o Conselho de Segurança não deixou de expressar, na sua última resolução, a satisfação da realização desta missão técnica.
A questão do Saara, fez chamar, mais uma vez o Sr. Aujjar, trata-se de uma disputa política gerada em Nova York, onde o órgão executivo da ONU engaja os esforços para facilitar o culminar de uma solução política, negociada e mutuamente aceitável.
"O Marrocos prossegue com o processo de fortalecimento do seu quadro de promoção nacional e da protecção dos direitos humanos, incluindo o Saara", anotou ele.
As condições económicas e sócio-culturais não cessam de se melhorar, na preocupação de favorecer um pleno empenho dos direitos humanos por parte dos habitantes do Saara, onde foram lançados os projectos de desenvolvimento.
O apoio e a participação da população local a estes projectos de desenvolvimento, tendo em vista a sua participação maciça em todas as eleições nacionais, como foi o caso durante as últimas eleições parlamentares que ocorreram em outubro de 2016, o que é a melhor prova do compromisso com a unidade e a integridade territorial do país, sublinhou o embaixador.
-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas