domingo, 5 de Maio de 2024  
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O impasse no qual se encontra o conflito do Saara é imputado à obstinação dos responsáveis argelinos para manter o status quo.

O impasse no qual se encontra o conflito do Saara é imputado à obstinação dos responsáveis argelinos para manter o status quo, recusando, notadamente, a organização de um censo do povo sequestrado nos campos de Tindouf, sublinhando na Florença ( Centro da Itália) os intervenientes na margem do encontro. Reivindicado pela ONU e pela União Europeia, o pedido de recenseamento dos refugiados de Tindouf se nega sempre pela Argélia que se pretende não ser parte deste conflito que já durou mais de quatro décadas, enquanto que os campos se encontram no seu território, indicaram os intervenientes neste encontro aberto na sexta-feira pelo Grupo Consultivo e de comunicação política (Policom) sob o tema "a experiência de Marrocos:. o desafio das reformas"


O censo das populações sarauís nos campos de Tindouf se imponha porque é inaceitável que os apelos renovadas  a cada anao do Conselho de Segurança e do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) permaneçam como uma letra morta até hoje, anotou a universitâria italiano Andrea Pannochia, lembrando a política seguida por décadas por Argélia e por Polisário visando inflar artificialmente as fileiras dos sequestrados em Tindouf.

Sob o título "observações de ordem  sociológica sobre o conflito do (Saara)," Sra.Pannochia acrescentou que as populações sarauís em Tindouf, pelas quais se ignora sempre o nùmero claro, foram por anos privadas de ajuda humanitária que é desviada por líderes e os notáveis ​​da Polisário como se confirma aliás, pelos relatórios do Escritório Europeu de Luta antifraude (OLAF).

Estes desvios foram possíveis, notadamente, pela ausência do censo dos habitantes dos campos de Tindouf, anotou a especialista italiana que sauda, além disso, o desenvolvimento "todos inteiros" reconhecem  as províncias do sul de Marrocos e a estabilidade política do Reino, o que significa um importante "passo" em termos do desenvolvimento econômico; segundo os relatórios das instituições e das organizações internacionais.

Abordando o tema "O desenvolvimento econômico e social no Saara desde 1976," a jornalista Andrea Turi sublinhou, entretanto, por sua parte que quando foi recuperado o Saara, Marrocos lançou o desenvolvimento de grandes projectos. Mais de quarenta anos depois, a imagem das províncias do sul do Reino foi completamente transformado graças aos importantes investimentos.

Ao engajar os grandes esforços para preencher as lacunas em termos das infra-estruturas socioeconômicas, o Marrocos conseguiu em algumas décadas fazer das províncias "um modelo em termos de desenvolvimento sustentável e inclusivo", salientou a jornalista.

A mesma observação foi feita pelo Sr. Mohamed Fadel Dadi, Conselheiro da Embaixada de Marrocos na Itália, recordando em uma apresentação intitulada " as regiões de Marrocos": O problema do Saara é o resultado da Guerra Fria e das cobiças da Argélia pela região.

Depois de explicar as circunstâncias nas quais a Frente Polisário foi criada, e pela qual foi um antigo responsâvel, Sr. Dadi indicou que no momento em que Marrocos adoptou uma nova abordagem para a questão agendo com boa fé e de uma vontade  sincero para o regulamento  deste problema, propondo portanto uma autonomia para as províncias do sul, face a outra parte que continua com as posições rígidas pela negação do outro, pelo espírito hegemônico e o partido da única política.

Além disso, vários intervenientes aproveitaram esta oportunidade deste encontro para colocar o acento sobre os benefícios econômicos e as oportunidades de investimento que oferece o Marrocos em vários setores, recordando, em particular, que o Reino se tornou um destino atraente para os investidores dado o fato de que "ele foi capaz de manter um ambiente macroeconómico estável e ele empreendeu importantes reformas econômicas."

Assim, o especialista italiano de negócios, Alessandro Belli abordou o tema "as Reformas Económicas em Marrocos", explicando que, durante anos, o Marrocos conseguiu controlar o déficit orçamentário e a inflação, bem como a taxa de dívida, saudando pela estabilidade pela qual o Reino se desfruta, graças às diferentes reformas durante anos sob a liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI.

O mesmo apoio por parte do universitârio italiano, Donato Nitti que desenvolveu o tema "o Comércio para o Marrocos", revelando que o Reino demonstrou uma certa estabilidade macroeconômica, o que se traduz pela profunda transformação das suas estruturas e de uma melhoria significativa da sua competitividade num contexto internacional turbulento e volátil.

Com um crescimento de 3 a 5%, o Reino contou sobre uma estratégia coerente e consistente que acompanha a sua visão de longo prazo, em vigor desde o início deste século, destacou ele.

Por sua parte, o universitârio, Aldo Berlinguer fez uma apresentação sobre "O quadro normativo e o Desenvolvimento Econômico no Marrocos", anotando que, apesar das conjunturas econômicas mundiais difíceis e distúrbias que afetam as economias mundiais e àquelas dos países árabes, em particular, o Marrocos se destacou como "um modelo em termos de legislação, da segurança e da atratividade para o investimento."

O Marrocos goza de mais confiança de um número crescente de investidores estrangeiros graças a sua estabilidade econômica, política e social, acrescentou ele, recordando a posição de escolha que ocupa o Reino como o segundo destino o mais visado pelos investidores na África.

A abertura do encontro foi marcado por um discurso do embaixador de Marrocos em Roma, Sr. Hassan Abouyoub, que defendeu o reforço das relações entre o Reino e a Itália, cujas as empresas estão cada vez mais mais presente em diferentes sectores de actividade económica no Marrocos.

Sr. Abouyoub chamou os setores económicos italianos para aproveitar as oportunidades que oferece o Marrocos no investimento, destacando, entre outros, o interesse que as empresas transalpinas acordam para o Reino como uma plataforma de acesso a um mercado Africano de mais de um bilhão de consumidores potenciais no horizonte de 2020.

O diplomata tem dito ainda que o Marrocos é desenvolvido há vários anos, uma política Africana ambiciosa em vários níveis, baseando sobre uma melhor compreensão das necessidades de desenvolvimento socio-económico de  seus parceiros africanos, notadarmente com sua vizinhança meridicional Sahel -saara.

Através da política de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, o Marrocos pretende reforçar a sua posição como uma potência regional geoestratégica aberta sobre a Europa, mas também e cada vez mais sobre o seu ambiente Africano imediato no qual ele compartilha a sua experiência em materia de desenvolvimento e das reformas institucionais, acrescentou ele.

No quadro deste encontro, na qual tomou parte  os empresários, os advogados, os acadêmicos, os jornalistas e os representantes do tecido associativo, italiano e marroquino, bem como os vários temas que foram desenvolvidos pelas partes interessadas, relativos, nomeadamente, ao novo Código da família, da prática do Islã no Marrocos, da luta engajada por Marrocos contra o terrorismo e a história milenar do Reino.

-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas

 

   
  
 
 

 
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