O Parlamento também questionou a relevância da manutenção do apoio humanitário para a Frente Polisário, enquanto ele não é nem democraticamente eleito, nem representante, que assegure a ação mais benéfica e mesmo sendo acusado de organizar o desvio da ajuda humanitária oferta a esses habitantes.
Recordando que a UE é o principal investidor e doador de ajuda para os campos de Tindouf com um total de 222 milhões de euros entre 1993 e 2016, a deputada belga Kathleen Van Brempt advertiu a Comissão Europeia contra o desperdício deste dinheiro "pelas diiferentes partes envolvidas, incluindo as autoridades argelinas e os membros da Polisário".
Em outra interrogação dirigida ao executivo da UE, a MEP belga salientou que a Frente Polisário é responsável por manter a situação dramática das pessoas detidas nos campos de Tindouf, em dois níveis: as violações dos direitos humanos cometidas pela frente e pela ausência de processo político capaz de resolver esta situação dos sequestrados em Tindouf, os quais "sobrevivem em condições deploráveis. Seus direitos são sistematicamente violados pela Polisário".
Apontando de dedo a " insegurança crescente" e "violações sistemáticas dos direitos humanos" nos campos, "grandes problemas que raramente são abordado" a nível europeu, a deputada se interroga se o executivo da UE tomou medidas para impedir tais violações cometidas pela Frente Polisário.
-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-