Abordando a situação no Magrebe, Sr Bourita anotou que esta parte do mundo atravessa um momento difícil devido a à falta de coordenação política, da fraca integração econômica e da fragilidade da cooperação em matéria de segurança, exacerbando a crise na Líbia e intensificando as ameaças contra à segurança.
Ele sublinhou que Marrocos reiterou a sua disposiçao para trabalhar, de forma sincera e decidida, com o Secretário Geral das Nações Unidas e de seu novo enviado pessoal, Horst Kohler, com vista a um acordo político definitivo baseado no plano de autonomia, no âmbito da soberania marroquina e da sua integridade territorial.
O Reino prossegue seus esforços para revitalizar o modelo de desenvolvimento das províncias do Sul e de implementar uma regionalização mais ampla, a fim de garantir ao povo do Saara marroquino à gestão de seus próprios assuntos em um quadro democrático e estável, o que protege a região do noroeste da África dos perigos de separatismo, da balcanização, do extremismo e do terrorismo internacional.
O ministro também lamentou a situação dramática que enfrenta o povo dos campos de Tindouf, reiterando o seu apelo à comunidade internacional para exercer pressão sobre o país acolhidor para respeitar os compromissos internacionais e permite que o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados fazer o censo dessas populações de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança e em resposta aos repetidos pedidos do Secretário Geral das Nações Unidas.
Em relação à União Africana, sua família institucional, o ministro considera que "O retorno de Marrocos à sua família institucional africana em janeiro de 2017 é uma decisão responsável que não foi ditada por um oportunismo de circunstância, na medida em que este retorno foi a justo titulo, visando um caminhamento estratégico, respaldado a uma perspicaz visão real que consagra um forte senso de orgulho e de pertença à África ".
O ministro salienta que o Reino de Marrocos trabalhará nessa direção para contribuir de forma positiva e dinâmica nas discussões em curso sobre as reformas da União Africana e do desenvolvimento de uma estrutura e métodos de trabalho que permitirão enfrentar os múltiplos desafios que ameaçam o continente africano ", sublinhou Bourita. A este respeito, declarou ele que o Reino se inscreve fortemente nos esforços empregados para tornar a UA um forte parceiro das Nações Unidas.
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