quarta-feira, 8 de Maio de 2024  
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Em uma declaração à MAP, o Representante Permanente do reino de Marrocos junto ás Nações Unidas, em Nova York, Omar Hilale tomou nota com satisfação do comunicado do Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, publicado no sábado sobre as  recente provocações do Polisário em Guergarate, no Saara marroquino.

Afirmando que o Secretário-Geral compartilha plenamente a profunda preocupação do Reino de Marrocos no que diz respeito às violações dos Acordos Militares e das ameaças ao cessar-fogo pelo Polisario.

O embaixador Hilale explicou que Marrocos tomou as medidas em todos os níveis, desde a aparição dos primeiros elementos do Polisário na zona tampão de Guergarate, 3 de janeiro. Acrescentando que depois de bloquear os participantes do Rally Saara, eles foram obrigados a deixar os locais por ordem do Minurso.

Sr Hilale anotou que Marrocos voltou sexta-feira por ordem dos mais altos funcionários do Secretariado da ONU, consultando os 15 membros do Conselho da Segurança para alertá-los sobre a gravidade da existéncia de novos elementos armados da Frente Polisário em Guergarate, sexta-feira de manhã, e as ameaças destes últimos que bloqueam a passagem, segunda-feira, 8 de janeiro, contra o Rally Africa Eco Race.

Ele chamou a todos os interlocutores para que assumissem firme e prontamente sua responsabilidade, exigindo a partida imediata e incondicional do Polisário da zona de Guergarate.

O embaixador de Marrocos acrescentou que o Reino condena veementemente esses atos provocativos repetidos do Polisário, que violam os acordos militares, pondo em perigo o cessar-fogo em vigor desde 1991 e  ameaçando perigosamente a segurança e a estabilidade na região. Este ato irresponsável do Polisario constitui  um desafio para a comunidade internacional e uma afronta ao Secretário-Geral e ao Conselho de Segurança.

O embaixador considera que o comunicado do Secretário-Geral é bem claro e forte em sua injunção ao Polisário sem prejudicar de forma alguma a liberdade de circulação civil e comercial

O que constitui uma rejeição firme e categórica das provocações do Polisario e de seus obstáculos à livre circulação na zona tampão de Guergarate.

Além disso, para o Sr Hilale, o Secretário-Geral dirigiu uma mensagem direta e forte para o Polisário, declarando que "nenhuma ação, que seria de natureza a alterar o status quo na zona tampão, deveria ser  tomada.'

De facto, a presença do Polisário em Guergarate é ilegal porque viola os acordos existentes e tende a mudar o status da zona. Daí a obrigação do Polisário de retirar imediata e incondicionalmente seus elementos, para retornar ao status quo de antes.

O Sr. Hilale advertiu que as actuais manobras do Polisário visam desesperadamente a recriar o mesmo cenário da crise daquele  do março e abril passado. A Polisário demonstra a amnésia, esquecendo ter sido forçado a retirar seus elementos armados, após a ameaça de uma condenação inequivocamente do Conselho de Segurança e um prazo de 15 dias para retirar-se..

O embaixador de Marrocos lamenta profundamente  a repetição deste cenário, e que evidência que a Frente Polisário o qual Argélia financia, suas armas e compra  de pickups, bloqueia a estrada em Guergarate,  e não aprendeu a liçao da sua derrota esmagadora de abril passado.

Interrogado sobre o apelo do Secretário-Geral do ligação entre a retirada do Polisário e o imperativo de uma situação  levando à retomada do diálogo político, Hilale respondeu que a advertência do Antonio Guterres é muito importante, porque este último é ciente de que nenhum processo político não é possível quando as outras partes optam pela provocação e escaladas.

O Reino de Marrocos, como o secretário-geral e os membros do Conselho de Segurança consideram que as provocações do Polisário são antinómicas aos esforços atuais  do Sr Köhler que procura  relançar o processo político, disse Hilale

O embaixador de Marrocos advertiu que nenhum processo político é possível, enquanto as outras partes persistem nas violações recorrentes dos acordos militares e do cessar-fogo, bem como na sua tática habitual de tensão e de crise na véspera dos prazos da ONU.

Como lembra o comunicado do Secretário-Geral desta manhã, o processo político necessita urgentemente de um ambiente de serenidade, de calma e de respeito dos .engajamentos

O Reino respeitou seus engajamentos desde a crise do ano passado e não realizou nenhum acto, que afecta o status da zona tampão em Guergarate. Ele fez prova de calma conforme o Secretário-Geral. No entanto, sua paciência tem limites, concluiu ele.

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