Ela ressaltou que desde a criação dos campos de Tindouf em território argelino em 1975, a Frente Polisário visa as crianças e os jovens, acrescentando que, alem da ruptura da identidade objeto do sofrimento das crianças nos campos, isso prejudica seus  desenvolvimentos físico e psicológico.

Ela explicou ainda que as escolas foram exploradas para instaurar o ódio, a violência e glorificar a guerra, enfatizando as lições que vão ser executadas para fins não-pedagógicos. Tais práticas violaram as disposições da Convenção sobre os Direitos da Criança, que previam a educação sobre os princípios e valores da liberdade, da igualdade e da tolerância.

No que diz respeito ao sofrimento das crianças que foram levadas ou transferidas para Cuba, onde vao ser  ideologicamente explorados para trabalhar nos campos de cana-de-açúcar, sublinhou a ativista de direitos humanos, sendo  esta categoria de pessoas vítima de exploração sexual e de outras formas de violações morais e físicas contra os direitos humanos. O caso de Fatima Mansour, levada para a Cuba em 1982, passou 12 anos durante os quais foi victima de assédio sexual, de um tratamento degradante, junto com outras crianças dos campos de Tindouf.

Ela esclarecer que o fenômeno da "adoção disfarçada" das crianças dos campos de Tindouf, as quais foram entregues às famílias na Espanha, no âmbito de um acordo tácito entre os líderes da Polisario e organizações que se apresentam como organismos de ordem humanitária, activos no que diz respeito à adoção de crianças.

Ela ressaltou que as viagens durante as férias ou por motivo medical às vezes se transformam em uma residência forçada, através das associações espanholas que pretendem ser activistas no campo humanitário, mas sim trabalham no domînio da adoção internacional de crianças.

Explicando ainda que a " chegada  injusta" da ajuda humanitária para os campos de Tindouf e os factos de saques que foram divulgados tiveram um impacto negativo e direto sobre o desenvolvimento das crianças, às quais foram privados de  muitos e principais materiais e remédios.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a presidente do Observatôrio da paz, da dimocracia e dos direitos humanos confirmou que um terço das crianças do campo não tinham beneficiado das diferentes vacinas, sendo estas vacinas a ser usadas para combater doenças infantis passaram a ser vendidas fora..

Estas palavras foram objeto de uma discussão de diferentes actores, e participantes, bem como o público diante do silêncio da comunidade internacional, em particular, o Alto Comissariado para os Refugiados e as organizações humanitárias em relaçao a esta grave situação do povo dos campos de Tindouf, sobretudo as crianças.

Participaram no Fórum Social Mundial, realizado sob o tema "Resistência, Inovação, e Mudança", pelo menos 60 mil pessoas de 120 países, incluindo o Marrocos.

Este evento internacional, que procura refletir sobre as questões comuns que a humanidade enfrenta, na margem do qual foi organizado  1.500 atividades, focando sobre um "mundo de paz, de justiça social e ambiental", compartilhando as experiências para alcançar um objetivo de prosperidade

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