Ela aconteceu na
presença também do representante do Polisário na França, que
"entristecido" pelos repetidos fracassos da "causa" dos separatistas,
o qual tem anulado a sua participação no último minuto.
O professor Gain
analisou nesta ocasião as principais etapas da gênese do conflito artificial em
torno do Saara, expondo as alegações separatistas sobre a situação nas
províncias do sul do Reino e apontando de dedo o papel da Argélia, neste
conflito.
Ele também
destacou as violações cometidas contra as populações sequestradas nos campos de
Tindouf pelo Polisário, apoiado pela Argélia, citando como exemplos centenas de
casos de desaparecimentos forçados e da apropriação indevida dos separatistas da
ajuda humanitária, destinada para estas populações, o que foi objeto de repetidas
denuncias das organizações internacionais.
O Sr. Gain também
destacou o modelo de desenvolvimento das províncias do sul e as conquistas
alcançadas estas regiões sob a visão do desenvolvimento integrado de todas as
regiões do Reino sob a liderança da sua Majestade Mohammed VI.
Ele também tem
saudado o último relatório do Secretário-Geral da ONU, destacando a responsabilidade
da Argélia a exemplo da perpetuação do conflito, chamando Argel a fazer
contribuições importantes para o processo político. .
O representante
da Polisário que anulou a sua participação para esta conferência não poderia
naturalmente fazer o peso antes dos fatos e e realidades dos acadêmicos
marroquinos que apresentaram argumentos sem desvio da história do conflito, das
manobras da Argélia no plano diplomático, apoiando, armando e financiando a
Polisãrio com o objetivo de prejudicar o Marrocos e criando uma área de tensão
e de instabilidade na região, bem como prejudicar o processo da construção de
um Magrebe unido.
Ao cancelar a sua
participação, o pretendido representante da Polisário mostrou que ele recusa o
confronto e a opinião contraditória que expõe a grande mentira suportada por
Argel e seus fantoches da polisário.
"Eu gostaria
que o representante da Polisário apresentasse ao público português suas falsas
acusações", sublinhou o professor Gain em uma declaração ao MAP.
"Essa
ausência mostra não apenas que a tese dos separatistas é frágil, mas que eles
não têm argumentos para defendê-la", explicou ele.
Salientou que os
investigadores e académicos portugueses estão interessados na questão do Saara,
mas precisam ser mais informados sobre certos factos e verdades,
particularmente no que se refere aos aspectos políticos e legais da questão,
bem como aos esforços engajados pelo Marrocos para o desenvolvimento de suas
províncias do sul.
-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental /
Corcas-